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Palmeiras terá na Libertadores ou altitude ou logística complicada

Melgar, do Peru, e Caracas, da Venezuela, disputam a última vaga no grupo do time alviverde

15 fev 2019 - 11h10
(atualizado às 11h10)
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A segunda etapa preliminar da Copa Libertadores indicou os dois últimos concorrentes por vaga para entrar no grupo do Palmeiras. O Melgar, do Peru, e o Caracas, da Venezuela, vão disputar a classificação nas duas próximas semanas, com a certeza de que o time do técnico Luiz Felipe Scolari terá de fazer uma viagem complicada para enfrentar qualquer um dos dois.

O Melgar, do Peru, é da cidade de Arequipa, localizada a cerca de 2,3 mil metros acima do nível do mar. O time surpreendeu, ao eliminar na última semana a Universidad de Chile, e ficar mais perto de voltar a disputar a fase de grupos da competição. Em 2016 o Melgar esteve na mesma chave do Atlético-MG, para quem perdeu os dois confrontos (2 a 1 no Peru e 4 a 0 em Belo Horizonte).

O clube manda os jogos no estádio Monumental. O local recebeu partidas da seleção brasileira na Copa América de 2004 e está pré-selecionado como uma das sedes do Mundial sub-17, que será em outubro deste ano no Peru. O destaque do Melgar é o atacante argentino Bernardo Cuesta. O técnico é o também argentino Jorge Pautasso, que foi auxiliar de Gerardo Martino no Barcelona.

Já em caso de classificação do Caracas, o Palmeiras terá como desafio a longa viagem. O jogo como visitante seria no dia 25 de abril, em meio à disputa do Campeonato Brasileiro. Como há poucos voos comerciais entre o Brasil e a Venezuela, a saída para o time alviverde deve ser fretar uma aeronave, a exemplo do que já fez em outras ocasiões na Libertadores.

Pela crise econômica vivida na Venezuela, os times brasileiros costumam ter precauções extras quando viajam ao país. Nos anos anteriores, Corinthians e Grêmio levaram do Brasil água, material de higiene e alimentos para os compromissos pela Libertadores. O time gaúcho, aliás, chegou a doar em 2018 parte dos mantimentos excedentes para os funcionários do hotel onde ficou hospedado em Maturín.

Estadão
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