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Palmeiras prevê redução de mais de R$ 50 milhões em dívida com a Crefisa até o início de 2022

Débito com a patrocinadora estava em R$ 161,3 milhões no balanço de 2020 e deve chegar a R$ 108,9 milhões em fevereiro do ano vem

15 jul 2021 - 09h02
(atualizado às 09h02)
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O Bahia anunciou a venda do zagueiro Juninho ao Midtjylland, da Dinamarca, na última terça-feira (13) e, na transação, o Palmeiras irá receber R$ 5 milhões referentes aos 50% dos direitos que ainda possuía. A quantia será utilizada para sanar mais uma fração da dívida com a Crefisa. O objetivo do Verdão é abater mais R$ 50 milhões até o início de 2022. A informação foi divulgada pelo 'ge'.

Juninho durante treinamento, na Academia de Futebol (Foto: Agência Palmeiras/Divulgação)
Juninho durante treinamento, na Academia de Futebol (Foto: Agência Palmeiras/Divulgação)
Foto: Lance!

Juninho foi contratado pelo Palmeiras em 2017, mediante auxílio financeiro da patrocinadora, para preencher a lacuna deixada por Vitor Hugo, então vendido à Fiorentina. Na temporada seguinte, ficou reconhecido pelo Conselho Deliberativo do clube que as negociações com aporte da Crefisa seriam estabelecidas como dívidas.

Em 2019, ano em que o Palmeiras anunciou diversos reforços, os valores chegaram a R$ 172,1 milhões ao final da janela de transferências. Desde então, o débito tem diminuído em decorrência da política de austeridade da diretoria, que passou a gastar menos e não utilizar mais recursos adicionais da patrocinadora para seus negócios.

No balanço da última temporada, a quantia devida à empresa de Leila Pereira já era de R$ 161,3 milhões. Ao final de 2021 chegará em R$ 119,1 milhões e ainda cairá mais, por conta do abatimento das parcelas das negociações de Carlos Eduardo ao Athletico-PR e Bruno Henrique ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

A conta exposta pela reportagem considerou apenas valores de repasse que já estão previstos pelo Palmeiras e, portanto, são os valores confirmados. No entanto, novas transações de ativos do clube contratados com aporte da Crefisa podem colaborar ainda mais. Uma possível negociação de Miguel Borja, que encerrou seu empréstimo com o Junior Barranquilla, da Colômbia, pode entrar nesse cálculo.

O atacante colombiano foi contratado com dinheiro da patrocinadora em 2017 por 10 milhões de dólares, tornando-se a contratação mais cara da história do time. No momento, Borja aguarda uma decisão do Verdão, que tenta negociá-lo com outra equipe. O Boca Juniors tenta acertar com o jogador, mas a questão salarial é o principal obstáculo.

Dudu, Deyverson e Luan, que estão no plantel alviverde, chegaram ao Alviverde por meio de ajuda da instituição financeira. Com os aditivos no contrato com a Crefisa, caso qualquer destes jogadores seja negociado, o clube terá de transferir a quantia investida com juros da taxa do CDI (Certificado de Depósito Bancário).

Em caso de diferença do valor emprestado para o devolvido ou de liberação do atleta após fim de contrato, o Palmeiras tem até dois anos para quitar a quantia. É o caso de Guerra, que deixou a equipe no começo deste ano. Caso haja lucro, é direito do clube ficar com o dinheiro.

Lance!
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