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Palmeiras nega elitização na Série B e vê preço de ingresso "justo"

22 mai 2013 - 16h18
(atualizado às 17h30)
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<p>Brunoro (à esquerda) explicou prioridade aos sócios do Palmeiras</p>
Brunoro (à esquerda) explicou prioridade aos sócios do Palmeiras
Foto: Bruno Santos / Terra

Gerente de futebol do Palmeiras, José Carlos Brunoro se pronunciou nesta quarta-feira, na Academia de Futebol, contra as críticas aos preços cobrados para a partida contra o Atlético-GO, estreia do time na Série B do Campeonato Brasileiro, no sábado. Punida com perdas de mando em 2012, a equipe terá de jogar em Itu. Para assistir, o torcedor terá duas opções: desembolsar R$ 60 na arquibancada ou R$ 200 na cadeira coberta.

Brunoro deixou bem claro que a escolha dos preços, acima de tudo, se deu para privilegiar o sócio-torcedor do time. O programa chamado Avanti vem em crescimento, passando de 8 mil para 24 mil de 2012 para 2013. A pompa de “pronunciamento” anunciada pelo dirigente permitiu que fizesse propaganda indireta do programa, citando vantagens que induziriam o leitor a concluir: vale a pena se associar.

“Não estamos dizendo que o torcedor comum não tem importância. Mas seria uma incoerência muito grande para o Palmeiras não privilegiar essas pessoas que estão acreditando, que estão conosco. É uma situação muito confortável para o sócio”, apontou Brunoro. Mesmo para o torcedor que paga o programa mais barato, com desconto de 50% em qualquer ingresso, a entrada na estreia da Série B sairá mais cara que o normal. Em algumas categorias, o pagamento mensal garante ingressos para as partidas.

Para o palmeirense que não faz parte do programa, o preço é justificado a partir da estrutura do Estádio Novelli Junior, em Itu: apenas dois tipos de entradas são possíveis, diferente do Pacaembu, por exemplo, que tem setores como o Tobogã e as cadeiras descobertas. “Não tem essa de querer elitizar. Para nós, isso não tem fundamento”, disse o gerente de futebol do Palmeiras.

O dirigente não quis explicar como o Palmeiras definiu o preço para a partida contra o Atlético-GO (“foi discutido internamente”) e não descartou novas mudanças de preço para as rodadas seguintes. “A gente está fazendo o preço para esse jogo. Pode ser que o mercado exija que façamos mais alto ou mais baixo depois”, complementou.

Fonte: Terra
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