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Paizão, moderno e dando oportunidades: como Felipão conquistou elenco

22 ago 2018 - 08h02
(atualizado às 08h02)
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"Sabemos que quase ninguém aqui nasceu palmeirense, torcedor, mas estamos aqui para defender essas cores. Os jogadores têm contrato, devem gostar de trabalhar aqui, devem gostar dessa camisa. Vamos defender o Palmeiras até o fim. Vou respaldá-los de qualquer coisa, desde que tenha o retorno deles". Foi assim que Luiz Felipe Scolari se apresentou ao Palmeiras e, menos de três semanas depois, o discurso do treinador já é refletido em campo.

Conhecido por montar 'famílias' em suas equipes vencedoras, como a Seleção Brasileira campeã mundial de 2002, Felipão vê seu grupo no Palmeiras cada vez mais unido. No discurso dos atletas, o estilo paizão do treinador é cada vez mais presente, e diante do comprometimento e bons resultados em campo, o 'respaldo' do comandante acompanha.

"É muito pouco tempo de trabalho, mas se eu fosse falar diria que ele é um paizão mesmo. Todo mundo tinha essa imagem dele ser bravo, mas não é nada disso, é um cara muito divertido", afirmou o meia Lucas Lima.

Outro 'segredo' para Scolari ter o grupo na mão está nas oportunidades aos atletas. Do atual elenco, que conta com 28 jogadores, apenas cinco não entraram em campo ainda com Felipão: o goleiro Fernando Prass, os zagueiros Pedrão e Nico Freire, e os meias Vitinho e Guerra, este recém-recuperado de cirurgia no pé esquerdo.

"Para os jogadores que não são considerados titulares, motiva ainda mais e foi isso que fez o Felipão ganhar mais o grupo. Ele está dando muita oportunidade a quem não vinha jogando muito e isso deixa esses atletas muito felizes. É sempre uma oportunidade de mostrar seu futebol e criar uma dor de cabeça para o treinador. E os titulares sabem que tem que jogar muito, para não perder a vaga. É bom para todos", disse Diogo Barbosa, que ressaltou também o quanto seu comandante está 'atualizado'.

O rodízio de jogadores já fez 'ressurgir' Jean e Deyverson, antes deixados de lado e criticados pela torcida e agora mostrando bom futebol e sendo aproveitados. O resgaste destes atletas é muito bem visto internamente no elenco e até peças que já vinham atuando, como Dudu, cresceram de produção novamente.

"(O Felipão) significa muito para mim. É um cara vencedor, um cara que desde quando chegou no Grêmio me ajudou bastante. "Hoje, tenho o privilégio de trabalhar novamente com o Felipão. É um cara vencedor, que por onde passa ganha. Espero que a gente possa ganhar juntos esse ano", disse o camisa 7.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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