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No Pacaembu, Bolsonaro não vê Flamengo campeão e brinca com Felipe Melo

12 out 2019 - 22h27
(atualizado às 23h39)
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O confronto deste sábado (12) entre Palmeiras e Botafogo, disputado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, contou com a presença de Jair Bolsonaro. Antes da partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, o presidente da República interagiu com os torcedores e concedeu uma rápida entrevista, comentando a disputa da competição nacional, que tem o Flamengo como líder com 55 pontos.

"Não vou dar palpite de escalação para o pessoal não dizer como vou escalar meus ministros, tá certo? Mas eu fui atleta de futebol até os 17 anos e sei da dificuldade. Só não sei se seria um bom técnico hoje em dia, mas o que vejo muito é o começo do jogo. O time que se impõe tem vantagem. E às vezes é um time de menor qualidade. Palmeiras e Flamengo são os que têm a maior folha de pagamento no Brasil. Agora eu sou palmeirense e acho até que, no momento difícil que estamos vivendo, a oito pontos do líder, é hora de vir prestigiar", declarou Bolsonaro, que ainda acrescentou que "está muito cedo" para declarar o Rubro-Negro campeão.

O presidente também brincou com o volante Felipe Melo, suspenso por conta da expulsão no clássico contra o Santos, e com a relação de amizade que tem com o jogador. "O meu contato no Palmeiras é um tal de Felipe Melo, conhecem? Ele reclamou comigo essa semana. Falei para ele: 'pô, não vai jogar?'. E ele respondeu: 'depois de cinco jogos me deram um cartão e eu não fiz nada (risos)'".

Bolsonaro chegou com bastante antecedência ao estádio e viu o jogo entre torcedores comuns, algo raro para chefes de estado em eventos esportivos. Curiosamente, revelou que tem certo carinho pelo adversário do Verdão. "Quando fui para o Rio de Janeiro, tive que adotar um time. E adotei um para não ter problema com os grandes, então escolhi o Botafogo. Confesso que o coração está apertado hoje. O Botafogo vai brigar para ficar entre o 10º e 12º lugar, enquanto ainda tem esperança com o Palmeiras. Então, hoje é Palmeiras", disse.

Para completar, o presidente da República contou um pouco sobre sua história no futebol e a época em que jogava como goleiro. "Em 1973, eu fui convidado por um dos times de Cajamar para jogar o Desafio ao Galo, aqui em São Paulo, como goleiro. Sofria desde criança. Eu era razoável. Podia ter futuro, mas a posição é muito incerta. O jogador perde dois ou três gols feitos, sem problema. Mas o goleiro toma um frango e fica marcado a vida inteira", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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