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Kleina culpa vento e doença de Ronny por "derrota injusta"

18 abr 2013 - 22h52
(atualizado às 23h21)
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<p>Para Kleina, Palmeiras merecia ter empatado com o Sporting Cristal</p>
Para Kleina, Palmeiras merecia ter empatado com o Sporting Cristal
Foto: AP

Sem mostrar a raça que o caracterizou nas cinco vitórias seguidas alcançadas nos últimos jogos, o Palmeiras perdeu para o já eliminado Sporting Cristal por 1 a 0 nesta quinta-feira, no Peru, e só avançou como líder do Grupo 2 da Copa Libertadores da América graças a um gol do Libertad nos acréscimos da derrota por 5 a 3 para o Tigre, em Assunção. Mas o técnico Gilson Kleina acha que o time alviverde jogou bem e diz que o resultado ocorreu por dois fatores: o vento e a ausência de Ronny, que acabou não indo para o jogo por conta de uma amigdalite.

"Não merecíamos ter perdido. O empate seria o resultado mais justo, mas futebol não é justiça, é merecimento", tentou conformar-se Kleina. "Não vamos comemorar derrota, mas conseguimos a classificação em primeiro lugar", prosseguiu o treinador, logo iniciando as lamentações citando o vento.

"Não fizemos uma atuação no mesmo nível das últimas muito mais pelo campo espaçado. O vento nos atrapalhou, não conseguíamos colocar a bola no chão. Ela ficou muito rifada e o nosso meio-campo ficou muito aberto", analisou o treinador.

O comandante quis argumentar alegando até que o Sporting Cristal está acostumado ao Estádio Miguel Grau, que é do Sport Boys e só foi usado por conta de show no Estádio Nacional em Lima e falta de luz no Alberto Gallardo.

"Coloquei o Charles mais à frente para marcar o Lobatón, volante deles que saía mais. E eles também têm experiência por treinarem muito nessa vila", indicou o técnico, que chama o local de "vila olímpica".

Kleina ainda justificou o resultado com a amigdalite que tirou Ronny do jogo. "A perda dele foi sentida, ele está crescendo muito com seu futebol. Precisei colocar o garoto Emerson e a chegada da bola foi diferente."

O curioso é que Emerson tem os mesmos 21 anos de idade de Ronny e, no banco, o técnico tinha Tiago Real, que é meia e mais adaptado à função do que o jovem atacante - que fez apenas o segundo jogo pelo clube.

Os argumentos de Kleina também envolveram Henrique e Vinicius, poupados porque estavam pendurados com dois amarelos e poderiam ficar fora da ida das semifinais se acumulassem mais uma advertência. "Deixamos fora dois jogadores importantes, sendo um deles o Vinicius. Estamos acostumados a jogar com um atacante de velocidade e drible como ele, mas fizemos um planejamento para a fase decisiva". 

Com tudo isso, o treinador ainda ignorou o total domínio do Sporting Cristal no primeiro tempo, com o Palmeiras sendo espectador até Ávila fazer um golaço aos 3min do segundo tempo, com espaço para armar um chute de canhota no ângulo direito de Fernando Prass. "Eles só tiveram um momento de gol no primeiro tempo e no segundo tempo o Ávila foi feliz em uma jogada que teve início em um erro nosso", falou o técnico.

"Nossa atmosfera de competitividade foi outra, mas tivemos três contra-ataques no primeiro tempo e não fomos eficientes para chutar. Depois dos 25min do segundo tempo, o Palmeiras simplesmente entrou no campo adversário, teve o controle e tivemos duas ou três oportunidades de empatar, mas não a transformamos em gol", prosseguiu o treinador, aparentando satisfação, principalmente, pelo gol que o Libertad marcou nos acréscimos, colocando o time brasileiro na primeira posição do Grupo 2 por conta do saldo de gols.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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