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"Imaginei que seria braço direito dele", diz Nobre sobre Galiotte

9 set 2019 - 08h38
(atualizado às 17h14)
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Paulo Nobre teve Maurício Galiotte como homem de confiança durante seus dois mandatos no Palmeiras. Em entrevista exclusiva ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, o ex-presidente revelou que, quando indicou o então vice para sucedê-lo, imaginava ser convidado para participar da administração.

"Pensei que, naturalmente, eu seria o braço direito do meu sucessor, assim como ele foi meu braço direito e um grande braço direito durante os quatro anos em que estive na presidência. Se ele preferiu montar uma equipe e eu fiquei fora, é claro que dói, mas é um direito dele", disse.

Durante a longa e reveladora entrevista exclusiva, Paulo Nobre evitou citar o nome de Maurício Galiotte, hoje desafeto. Com seu segundo mandato encerrado no final de 2016, o ex-presidente garante que saberia como se comportar na nova administração.

"Havia a confiança em uma pessoa com quem você conviveu por quatro anos e não só dentro do clube. Nossas famílias eram muito amigas, passávamos todos os feriados juntos. É aquela confiança no caráter da pessoa, no amigo de verdade que sempre fui. Jamais tentaria ofuscá-lo ou passar por cima dele", afirmou.

Após terminar seu segundo mandato com moral alto, Paulo Nobre escolheu Maurício Galiotte como candidato em detrimento de Genaro Marino, então segundo vice-presidente. Se fosse convidado a participar da gestão, ele acredita que poderia exercer uma função institucional.

"Pela experiência que adquiri nos quatro anos, seria uma pessoa com bom trânsito nas federações, na Confederação, com os outros presidentes. Poderia ter sido útil, mas vamos falar a realidade: é um direito de quem vira presidente montar sua própria equipe. É ele que vai ser julgado", reiterou.

Ainda no começo da nova gestão, Paulo Nobre e Maurício Galiotte se distanciaram por discordâncias em torno da empresária Leila Pereira. Apoiada pelo atual presidente, a proprietária da Crefisa foi eleita conselheira - o ex-mandatário entendia que ela não cumpria os pré-requisitos nem sequer para participar das eleições.

"Tínhamos uma filosofia de trabalho em que o certo era certo e o errado era errado. Não havia meio-termo. A partir do primeiro dia, vi tudo sendo trabalhado como nas gestões que tanto criticamos. Foram políticas que jogaram o Palmeiras na lama. Então, resolvi me afastar e não dei mais declarações", contou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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