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Gabriel entende relação intranquila com torcedores do Palmeiras

9 ago 2017 - 17h06
(atualizado às 17h06)
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O volante Gabriel já se vê sem muitos resquícios da sua passagem de dois anos pelo Palmeiras, arquirrival do Corinthians, mas ainda tem de encarar alguns pequenos problemas por conta do tempo em que defendeu o Alviverde paulistano. Assumidamente corintiano, ele reconheceu que não mantém um boa relação com torcedores do ex-clube, mas disse entender a animosidade.

"Não é muito tranquila, não (a relação com torcedores na rua)", disse o meio-campista, que foi campeão da Copa do Brasil, em 2015, e do Campeonato Brasileiro, em 2016. Mas, nessa entrevista, fez questão de fazer uma ressalva quando perguntado se estava perto de conquistar mais um título nacional em 2017. "Ganhei o Paulista também, pô. Tem que lembrar", comentou.

"Entendemos os torcedores de ambas as partes, é uma rivalidade muito grande, sabia que ia ter essa pressão. Mas encarei com tranquilidade, confiei no meu trabalho e potencial, e aceitei encarar o desafio", disse o camisa 5, que se vê totalmente adaptado ao Alvinegro.

"Estou muito feliz, tenho convicção total de que fiz a melhor escolha da minha vida, foi na hora certa na minha carreira, e hoje estou em um clube que me recebeu de braços abertos. Estou procurando corresponder com muita vontade, trabalho e dedicação dentro e fora de campo", continuou o corintiano.

Pendurado com dois cartões amarelos desde que cumpriu suspensão na partida contra o Grêmio, na arena dos gaúchos, Gabriel ainda reforçou sua evolução na temporada no quesito faltas. Animado pelo número de apenas duas faltas cometidas contra o Sport, no último sábado, ele explicou que a melhor forma física é o seu trunfo para não cometer mais tantas infrações.

"No começo a gente chega com uma vontade excessiva, você vem de férias, não tão bem fisicamente, e acaba chegando um pouquinho atrasado nas jogadas. No começo de temporada é mais difícil roubar bolas", comentou, sem deixar de fazer um marketing pessoal.

"Durante o Paulista acho que fui o maior ladrão de bolas, já fui me adaptando, e acho que estou há dez ou 11 jogos sem levar cartão. Isso se deve também à parte física e ao posicionamento nos treinamentos. Esse número no último jogo foi impressionante, retrata o momento da equipe e vamos procurar manter isso que está sendo bonito", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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