PUBLICIDADE
Logo do Palmeiras

Palmeiras

Favoritar Time

Felipão perde duas seguidas pela 1ª vez em retorno ao Palmeiras e vê pausa atrapalhar

21 jul 2019 - 07h02
(atualizado às 07h02)
Compartilhar
Exibir comentários

O técnico Luiz Felipe Scolari passa pelo momento mais difícil nesta terceira passagem pelo Palmeiras. Com a derrota por 2 a 0 para o Ceará, no último sábado, na Arena Castelão, o treinador lamentou pela primeira vez uma série de dois reveses consecutivos desde que retornou ao clube, em julho do ano passado.

Antes de perder para o Ceará, em duelo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time alviverde havia sido derrotado por 1 a 0 pelo Internacional, na última quarta-feira, no Beira-Rio, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Nos pênaltis, o Palmeiras deu adeus à competição.

A derrota para o Ceará também é a primeira de Felipão no Brasileiro nesta passagem pelo Palmeiras. O treinador defendia uma invencibilidade de 32 partidas, uma a menos que o próprio time, que venceu um jogo contra o Paraná em 2018 sob o comando interino de Wesley Carvalho.

Em entrevista coletiva, o treinador admitiu que a pausa para a disputa da Copa América pode ter atrapalhado o ritmo do Palmeiras. Após o retorno às competições, o time de Felipão obteve duas derrotas, um empate e apenas uma vitória.

"Não me lembro agora o ano, mas teve uma parada que quem vinha na frente teve dificuldades e não se encontrou mais, que é o nosso caso. Precisamos resolver isso em três dias. Temos de ter frieza dentro do vestiário, calma com nossos jogadores, não mudar nossas características e saber o que está acontecendo. Essa é a normalidade do trabalho no dia a dia", declarou.

Felipão também notou nervosismo entre os jogadores do Palmeiras durante o jogo na Arena Castelão. Ele falou que a parte mental do elenco será uma das prioridades de seu trabalho nos dias que antecedem o jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Godoy Cruz, nesta terça-feira, na Argentina.

"Tenho que trabalhar bem o aspecto psicológico, vi um jogo que em determinados momentos estávamos mais nervosos que o comum. Alguns jogadores que são experientes, vendo que não iam ganhar, se preocupando com o time adversários, querendo brigar", analisou.

"Não tem nada disso. Se o adversário é superior, aceite, roube a bola e faça o gol. Vamos ter que trabalhar nesse sentido. Nervosismo não vai adiantar nada. Essa é uma das finalidades desses dois dias que temos pela frente", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade