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Borja se inspira em Fenômeno, mas Guerra diz: "Tem que se espelhar nele em 2016"

28 jun 2017 - 08h06
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Maior contratação da história do Palmeiras, premiado como Rei da América e recebido nos braços da torcida em sua chegada a São Paulo:  Miguel Borja chegou com muita moral ao Verdão, mas seis meses depois, segue sem engrenar na equipe. Nem a troca de comando de Eduardo Baptista por Cuca melhorou o futebol demonstrado pelo colombiano.

Com dificuldades de adaptação, Borja assistiu a vídeos de craques brasileiros como Ronaldo Fenômeno e Ronaldo Gaúcho para se inspirar. O meia Alejandro Guerra, porém, deu um conselho ao companheiro de clube desde o Atlético Nacional-COL.

"No outro dia ele me falou que viu vídeos do Ronaldo, Ronaldinho, mas disse a ele que não precisava disso. São grandes jogadores, claro, e servem de inspiração, mas ele deve olhar os vídeos do que ele mesmo fez no ano passado, com o Atlético Nacional. Qual melhor motivação você pode ter do que ver você mesmo tendo grandes atuações", disse o camisa 18.

"Tudo que ele quer é fazer gol, gol, gol. Eu entendo, porque atacante vive disso, mas falo para ele ficar tranquilo porque as chances vão aparecer. Ele sabe que pode dar mais e, dentro de pouco tempo, vai começar a fazer o que ele mais gosta, que é gol. Quando marca, está feliz", completou o venezuelano.

Guerra iniciou a pré-temporada do Palmeiras ao lado dos companheiros, enquanto Borja chegou quase um mês depois. Enquanto El Lobo já está adaptado ao clube e caiu nas graças da torcida, o centroavante não encontrou o mesmo sucesso e, para o venezuelano, a demora mais na ambientação do camisa 9 pode se dever a sua idade.

"A adaptação nunca é fácil. O futebol brasileiro é muito mais dinâmico, tem muito mais contato entre os jogadores. Creio que a principal diferença entre eu e Borja é que tenho um pouco mais de experiência, de idade. Miguel precisa só de confiança. Ele tem a confiança do Cuca, de todos os companheiros, da torcida, da diretoria. Ele está tranquilo porque sabe que pode dar mais e isso vai acontecer", finalizou.

Na visão da comissão técnica, Borja peca especialmente na recomposição defensiva. Cuca não pede que o jogador acompanhe os laterais adversários até o campo de defesa, como faz com seus atacantes de lado de campo, mas exige que o colombiano pressione a linha de defesa adversária e preencha espaços no meio-campo. Diante da insatisfação do treinador, o clube já busca a contratação de Diego Souza, que poderia exercer a função.

Com Guerra comandando o meio-campo do Palmeiras, e Borja entre os reservas, o Verdão volta a campo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Cruzeiro, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Para o confronto, Jean e Thiago Santos seguem como dúvida, e Dudu deve voltar ao time.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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