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Árbitro de vídeo ainda deixa dúvidas no ar

VAR foi acionado duas vezes no jogo entre Flamengo e Grêmio, mas não evitou reclamação em campo

16 ago 2018 - 08h35
(atualizado às 15h55)
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Imagem da tecnologia à beira de campo no Maracanã, onde Flamengo e Grêmio jogaram pela Copa do Brasil
Imagem da tecnologia à beira de campo no Maracanã, onde Flamengo e Grêmio jogaram pela Copa do Brasil
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

A eficácia do recurso do árbitro de vídeo (VAR) nas fases finais da Copa do Brasil ainda deixa muitas interrogações no ar. Isso pôde ser constatado principalmente no jogo entre Flamengo e Grêmio, na noite de quarta (15), no Maracanã. O time carioca venceu por 1 a 0, eliminou o adversário e a arbitragem não comprometeu o resultado. O VAR foi acionado duas vezes e, mesmo assim, deixou jogadores e torcedores irritados, diante da decisão do árbitro de campo.

Num lance no primeiro tempo, Lucas Paquetá reclamou de pênalti quando o Fla já vencia a partida. O meia Diego, perto dele, se exaltou ao cobrar de Ricardo Marques que assinalasse a falta. Seguindo a cartilha da CBF, o árbitro esperou a orientação do VAR pelo ponto eletrônico e não marcou o pênalti.

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Na etapa final, o lateral gremista Cortez fez o mesmo, após uma jogada em que tentou driblar Lucas Paquetá na área do Flamengo. Pediu pênalti e Ricardo Marques repetiu o script. Esperou o veredicto de Raphael Claus, que ocupava uma sala especial com monitores a sua frente, e mandou o jogo seguir.

Nos dois casos, o torcedor ficou com uma sensação de algo mal resolvido. Acostumado a ver na Copa do Mundo da Rússia aquele deslocamento do árbitro, em situações de dúvida, até a beira do gramado para checar o lance num monitor, desta vez teve que se se dar por satisfeito em razão da interpretação de quem estava fora do campo de jogo. A questão maior é exatamente esta. Se uma jogada importante depender da interpretação da arbitragem, quem deve interpretá-la? O árbitro de campo ou seu colega invisível?

Na partida disputada também na noite de quarta, em Chapecó, na qual o Corinthians venceu a Chapecoense por 1 a 0 e avançou para a fase semifinal da Copa do Brasil, o árbitro Leandro Pedro Vuaden também recorreu ao VAR para ter certeza de que anulara corretamente um gol do time da casa, em impedimento. A reação na Arena Condá foi a mesma.

Sem o monitor à beira do gramado, o torcedor teve de esperar a decisão partir de uma salinha do estádio, com toda sua parafernália eletrônica. Tudo bem que ali o lance não era interpretativo. Houve um impedimento flagrante de Rafael, da Chapecoense.  Mas isso não diminuiu uma pequena dose de desconfiança do torcedor.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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