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"Novo normal" no futebol pós-Covid 19 terá menos torcida e mais custo, aponta estudo

7 jul 2020 - 11h02
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Redução da capacidade dos estádios, sistemas de ventilação aprimorados e pagamento online de ingressos e bebidas são algumas das medidas que os clubes de futebol podem ter que implementar ao projetar estádios após a pandemia de Covid-19.

Homem acompanha partida do Campeonato Alemão em arquibancada vazia
27/06/2020
Ina Fassbender/Pool via REUTERS
Homem acompanha partida do Campeonato Alemão em arquibancada vazia 27/06/2020 Ina Fassbender/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Um estudo realizado pelo estúdio de arquitetura Fenwick Iribarren diz que o design dos estádios no futuro será influenciado pelo surto, e os clubes precisarão adotar soluções que promovam o distanciamento social nas arenas.

Para reforçar o distanciamento social, os clubes precisarão desenvolver locais maiores com o mesmo número de assentos ou reduzir a capacidade, sendo a última a solução mais provável, levando a um declínio na receita, segundo o estudo.

Soluções "sem toque", incluindo portas automáticas, ativação de luzes por detecção infravermelha e pagamento online de ingressos e bebidas já estão disponíveis, mas sua implementação seria cara, aumentando o custo das partidas.

De acordo com a KPMG, os principais clubes da Europa sofreram uma perda estimada de 15% a 30% na receita dos dias de jogos na temporada 2019-20 por causa dos portões fechados, e, se prevalecerem as restrições de saúde, as perdas a longo prazo podem ser ainda mais duras.

"Ainda não se sabe se os torcedores voltarão a assistir futebol ao vivo na mesma proporção de antes da pandemia", disse Andrea Sartori, chefe global de esportes da KPMG.

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