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Tênis

Nadal: 1º Grand Slam do ano será "ótimo com ou sem" Djokovic

Experiente tenista espanhol diz respeitar o número 1 do mundo, mas que não concorda com as atitudes tomadas pelo sérvio nas últimas semanas

15 jan 2022 - 11h55
(atualizado às 12h25)
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Diante da incerteza da participação de Novak Djokovic no Aberto da Austrália, o tenista Rafael Nadal afirmou que o primeiro Grand Slam do ano será "ótimo com ou sem" a presença do número 1 do mundo. O espanhol, de 35 anos, afirmou que não concorda com atitudes tomadas pelo sérvio e que nenhum jogador pode ser considerado mais importante que um torneio.

Nadal alfinetou Djokovic James Ross/AAP Image//Reuters
Nadal alfinetou Djokovic James Ross/AAP Image//Reuters
Foto: James Ross / AAP Image/ Reuters

"Não há jogador na história que seja mais importante do que um evento", disse Nadal. "Acho que será bom se tudo se esclarecer logo. Cada um escolhe seu caminho. Respeito Novak como pessoa, claro, e como atleta, sem dúvida, mesmo não concordando com muitas coisas que ele fez nas últimas semanas", completou o espanhol em entrevista coletiva.

Neste sábado (noite de sexta-feira no Brasil), Novak Djokovic foi novamente detido pela justiça australiana e retornou ao centro de detenção para imigrantes de Melbourne. Neste domingo, ele vai saber se poderá permancer no país e disputar a competição, ou se será deportado da Austrália. Isso porque está agendado para domingo, às 9h30 do horário local (às 19h30 do sábado, no Brasil), o julgamento que vai definir o futuro do sérvio.

Se o tribunal definir pela de permanência de "Nole", o tenista vai estreiar no torneio na próxima segunda-feira, 17, contra o compatriota Miomir Kecmanovic, no Melbourne Park. Porém, se decidir pela deportação, Djokovic não poderá disputar o Aberto da Austrália, no qual venceu as últimas três edições, e perderá a chance de conquistar o 21º Grand Slam da carreira. Atualmente, ele está empatado com Rafael Nadal e Roger Federer com 20 títulos cada.

O alemão Alexander Zverev, terceiro cabeça de chave do torneio, se limitou a dizer que a repercussão do caso teve tamanha proporção por se tratar do melhor tenista do mundo. "Eu não posso comentar mais porque não sou político", disse Zverev, que é próximo do sérvio. Contudo, ele demonstrou apoio ao amigo: "Não é muito justo uma pessoa vir aqui e não poder jogar.", disse o alemão.

Estadão
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