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MPF pede prisão de Nuzman por tempo indeterminado

9 out 2017 - 17h20
(atualizado às 17h25)
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O Ministério Público Federal pediu à Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira a prisão preventiva do presidente afastado do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, que está preso temporariamente desde a última quinta-feira acusado de intermediar a compra de votos para que o Rio de Janeiro sediasse a Olimpíada de 2016.

Nuzman é levado para a prisão no Rio de Janeiro
 5/10/2017    REUTERS/Bruno Kelly
Nuzman é levado para a prisão no Rio de Janeiro 5/10/2017 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Um parecer do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, será dado nas próximas horas.

"Há elementos suficientes para embasar a preventiva do Nuzman", disse à Reuters uma fonte próxima às investigações.

A prisão temporária de Nuzman era de cinco dias. Ele foi preso na quinta em um desdobramento de operação sobre suspeita de compra de votos na eleição que escolheu o Rio como sede dos Jogos de 2016, após investigadores descobrirem barras de ouro guardadas pelo dirigente na Suíça no valor de cerca de 2 milhões de reais.

No fim de semana, o COB divulgou o pedido de afastamento de Nuzman da presidência da entidade alegando que não gostaria de prejudicar o esporte brasileiro. Mas, na carta encaminhada ao COB, o dirigente garantiu que vai conseguir provar a sua inocência.

O Comitê Olímpico Internacional suspendeu Nuzman provisoriamente na sexta-feira de todos os direitos e funções como membro honorário do COI. A entidade internacional anunciou ainda o congelamento no repasse de recursos ao COB.

"Ficamos preocupados com essa informação, mas vamos em busca de novas fontes de apoio", disse o canoísta Isaquias Queiroz, ganhador de três medalhas na Rio 2016, em uma cerimônia de renovação do apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à canoagem brasileira.

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