Sasaki leva melhor em duelo com Guevara e vence na Holanda na Moto3. García é 3º

DO DOMÍNIO DE MARC MÁRQUEZ AO ZERO: A HONDA DE PONTA CABEÇA NA ALEMANHA

Foi com emoção. Ayumu Sasaki não desistiu em momento algum de recuperar a liderança do GP da Holanda de Moto3. E conseguiu na última volta, quando Izán Guevara se preparava para vencer pela quarta vez no ano. O piloto japonês segurou a pressão do espanhol e triunfou de forma inédita em 2022.

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Guevara tentou até a última volta reassumir a liderança e ser o primeiro a ver a bandeirada, mas não conseguiu. Terminou na segunda posição. Quem fecha no terceiro lugar é o líder Sergio García, que aproveitou o fim da prova para escalar o pelotão e chegar ao pódio. Ele se mantém na ponta do campeonato.

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Ayumu Sasaki venceu na Holanda(Foto: Sterligarda)

Tatsuki Suzuki minimizou os problemas da Leopard, que viu um abandono de Dennis Foggia, ao terminar em quarto. Completam o top-10: Xavier Artigas, Daniel Holgado, Stefano Nepa, Ryusei Yamanaka, Deniz Öncü e Kaito Toba. O brasileiro Diogo Moreira terminou na 16ª posição.

Com o resultado, García segue na liderança do Mundial de Pilotos, agora com 182 pontos, só três a mais do que Guevara. Dennis Foggia é o terceiro, já 67 distante do ponteiro. Sasaki vem na quarta colocação, com Jaume Masià, Deniz Öncü, Suzuki, Andrea Migno, Carlos Tatay e Xavier Artigas fechando o top-10 da classificação.

A Moto3 agora entra em férias e volta à ativa apenas no dia 7 de agosto, com o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

Saiba como foi o GP da Holanda de Moto3:

Apesar do céu parcialmente nublado, a pista estava seca. A temperatura ambiente era de 20°C, com o asfalto chegando a 27°C. A umidade era de 68%, com o vento soprando a 10 km/h.

Na largada, Tatsuki Susuki saiu muito bem e tomou a ponta, com David Muñoz aproveitando para subir para segundo, diante de Ayumu Sasaki, que logo agiu para passar o espanhol e recuperar o segundo ludar. Dennis Foggia também reagiu rápido e passou o piloto da BOÈ para ser terceiro.

Ainda na primeira volta, Izán Guevara chegou ao terceiro posto, diante de Muñoz. Sasaki também não esperou para atacar e assumiu a ponta, diante de Guevara, Suzuki e Muñoz.

Na fim da volta, foi Guevara quem conseguiu tomar o comando, com uma manobra firme para cima de Ayumu. Muñoz era terceiro, diante de Suzuki, Adrián Fernández e Jaume Masià.

Suzuki tomou a segunda colocação de Sasaki e passou a conduzir a perseguição a Guevara, mas sem conseguir tomar a posição de Guevara. Muñoz ficou com o quarto posto, diante de Masià e Foggia. Sergio García já aparecia em sétimo, enquanto o brasileiro Diogo Moreira era o 16º.

Na sétima volta da corrida, Muñoz passou Masià e assumiu o terceiro posto, mas logo foi superado por Suzuki. Enquanto isso, Luca Lunetta, Diogo Moreira e Dennis Foggia foram punidos com voltas longas pela direção de prova. O veterano italiano foi sancionado por cortar a última chicane.

Ainda com 14 voltas pela frente, Guevara chegou a se afastar 0s3 do pelotão, já que a briga entre Suzuki e Sasaki pelo segundo posto ia se desenvolvendo. Ainda assim, a diferença caiu rapidamente, reaproximando o primeiro grupo.

Se os dois japoneses não conseguiam atacar, Masià não tinha o mesmo problema. O espanhol partiu para cima dos rivais e tomou a segunda colocação, mas, pouco depois, deixou a porta aberta para a reação de Ayumu, que ainda fez uma tentativa na direção de Guevara. Izán sustentou a liderança, com Muñoz aproveitando para tomar o segundo posto pouco depois, seguido pelo duo japonês, McPhee e Jaume.

Mesmo seguido sempre de perto, Guevara ia sustentando a ponta. Com oito voltas para o fim, Sasaki era o segundo, diante de McPhee, Suzuki, Muñoz, Foggia, Masià, Artigas e García, que não vinha tão competitivo quanto nas corridas anteriores. Moreira era apenas 22º.

Com cinco voltas para o fim, Foggia caiu na curva 2 depois de um disputa com Muñoz. O veterano foi empurrado para zebra na disputa com o novato e acabou perdendo o controle, o que resultou em queda. Foi o terceiro abandono em quatro corridas.

Guevara, por outro lado, ia firme na ponta, agora seguido por Masià. Sasaki e Muñoz vinham logo atrás, mas o pelotão ainda era bastante compacto e mudava o tempo todo.

Com três voltas para o fim, Sasaki conseguiu tomar a liderança de Guevara na De Strubben, a curva 4. O espanhol tentou responder de imediato, mas o piloto da MAX segurou a ponta. Metros adiante, Izán pressionou de novo e, desta vez, conseguiu retomar a ponta.

Na volta seguinte, Ayumu se colocou à frente de novo, mas o troco foi muito mais rápido. Sasaki não desistiu e voltou ao ataque, retomando a liderança. Suzuki aproveitou o conflito e subiu ara segundo, com Masià também passando Guevara. Eram as preces de García sendo atendidas?

Na volta final, Sasaki foi sentindo a aproximação de Suzuki, que conseguiu tomar a liderança apenas brevemente. Guevara recuperou o terceiro posto e, depois, o segundo. Nos metros finais, Muñoz e Masià se enroscaram na curva 5 e abandonaram.

Quedas de Muñoz e Masià ajudaram García a avançar em Assen (Foto: Reprodução)

Sasaki conseguiu receber a bandeirada na frente, com Guevara em segundo, diante de García, que conseguiu uma recuperação improvável aproveitando os acidentes dos metros finais. Além de Muñoz e Masià, John McPhee também caiu na curva 5, mas em um incidente separado.

Moto3 2022, GP da Holanda, Assen, Corrida:

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