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Motociclismo

Marc Márquez prega cautela e admite que Japão "pode ser problema" para parte física

O fim de semana em Aragão passou longe do planejado para Marc Márquez. Agora, em Motegi, o hexacampeão prevê uma corrida muito mais exigente fisicamente

23 set 2022 - 08h56
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Marc Márquez
Marc Márquez
Foto: Gold & Goose/ Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Marc Márquez terá um desafio e tanto neste fim de semana, no Japão, e isso porque o retorno na etapa passada, em Aragão, passou longe planejado. Agora, o hexacampeão tem se mostrado bastante cauteloso no exigente circuito de Motegi e admitiu que a parte física pode, sim, ser um problema para o seu desempenho.

O espanhol foi liberado pelos médicos para voltar à MotoGP como parte do processo definitivo de recuperação após a quarta cirurgia no braço direito. E o cenário não poderia ser melhor: o Motoland, um dos circuitos favoritos de Márquez e anti-horário, com mais curvas para a esquerda. Mas a alegria durou algumas curvas, pois o #93 acabou se envolvendo numa batida com Fabio Quartararo e, depois, com Takaaki Nakagami, dando adeus à prova.

Marc Márquez
Marc Márquez
Foto: Gold & Goose/ Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

"Aragão já estava sendo fisicamente exigente para mim, mas Motegi, pelas características da pista, será o primeiro teste de alta tensão para o meu braço", disse Márquez à imprensa. "Em Aragão, eu disse que a corrida não seria um problema quanto à parte física; Motegi pode ser", reconheceu.

Na etapa de Aragão, a maior frustração de Marc foi ter abandonado sabendo que tinha, em sua palavras, "ritmo e velocidade para brigar". "Estava preparado", acrescentou, dizendo em seguida que as atividades deste fim de semana, em Motegi, serão o grande teste para ele e a Honda.

"Em Aragão, fui pior na primeira sessão do que na segunda. O braço me permite pilotar de forma natural em uma volta, mas ainda tenho de fortalecê-lo para os stints longos", explicou Márquez.

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Por fim, o espanhol falou sobre a visita que fez à sede da Honda, aproveitando o retorno da MotoGP ao Japão após três anos. "Foi importante estar na HCR para acompanhar o que eles têm feito e motivá-los. Não sou engenheiro, sou apenas um piloto, e como tal, quero uma moto que funcione, que seja rápida, que freie, que me permita pilotar. Posso dar minha opinião, mas são os engenheiros que decidem qual caminho seguir. Por conta das instalações que possui, a Honda tem potencial para voltar ao topo", concluiu.

O segundo treino livre para o GP do Japão de MotoGP, em Motegi, está marcado para esta sexta-feira, as 22h50 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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