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Motociclismo

Honda aplaude Márquez que "escutou seu corpo" e "já fez muito vindo e tentando"

Chefe da Honda, Alberto Puig avaliou que foi a decisão certa tentar disputar o GP da Andaluzia mesmo que quatro dias após uma cirurgia no braço direito

25 jul 2020 - 10h35
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Foto: Grande Prêmio

Chefe da Honda, Alberto Puig defendeu a opção de Marc Márquez de tentar disputar o GP da Andaluzia apenas seis dias após fraturar o úmero direito em um forte acidente no GP da Espanha da semana passada. O #93 entrou na pista nesta manhã de sábado (25) para o terceiro treino livre, voltou na atividade seguinte, mas encerrou a participação no treino classificatório após apenas uma volta, sem sequer marcar tempo.

O mais velho dos irmãos de Cervera fraturou o úmero em uma forte queda na saída da curva 3 no GP da Espanha da semana passada. Marc foi operado na terça-feira, mas antecipou o prazo de retorno e apareceu na última quinta em Jerez disposto a correr. Marc conseguiu a aprovação dos médicos, mas ficou de fora dos treinos de sexta para ter um tempo extra de recuperação e apenas voltou a ter contato com a RC213V nesta manhã.

Marc Márquez vai perder um GP pela primeira vez desde 2011
Marc Márquez vai perder um GP pela primeira vez desde 2011
Foto: AFP / Grande Prêmio

Logo ao fim da sessão que rendeu a oitava pole de Fabio Quartararo na MotoGP, a Honda confirmou que Márquez não vai voltar para a pista neste fim de semana de GP da Andaluzia. Na sequência, Puig conversou com jornalistas e explicou que Marc se sentiu pior na atividade vespertina.

"O plano era fazer um trecho mais longo, ter contato com a moto e vimos que ele era rápido. Mas, de tarde, ele ficou mal, com mais dor, e entendemos que o melhor era não correr mais riscos", disse Puig. "Seguimos o plano e analisamos a situação. Juntos, decidimos que era o mais adequado. Nosso plano era ir sempre respondendo ao estado físico do piloto", seguiu.

"Marc escutou seu corpo. De manhã foi de um jeito e de tarde de outro. Quando viu que não dava, compreendemos. Ele já fez muito vindo e tentando", reconheceu. "Marc já sabe que é uma pessoa muito forte, queria tentar, nós o apoiamos e foi o certo. Um campeão não pode ficar em casa se acha que tem uma pequena possibilidade. Agora o braço está inflamado e doendo, mas isso vai passar. Ainda restam muitas corridas pela frente", concluiu.

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