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Motociclismo

Em Assen, Valentino Rossi tenta embolar ainda mais a briga na MotoGP

22 jun 2016 - 11h57
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O italiano Valentino Rossi, da Yamaha, embalado pela vitória do Grande Prêmio da Catalunha, três semanas atrás, tentará embolar ainda mais a briga pela liderança da MotoGP no circuito de Assen, na Holanda, onde venceu nove vezes em 20 anos.

"O Doutor", como é conhecido, ocupa atualmente a terceira colocação na tabela de pilotos, com 103 pontos, 12 atrás do companheiro de equipe, o espanhol Jorge Lorenzo, e 22 distante do também espanhol Marc Márquez, da Honda, que foi segundo em Montmeló.

A primeira vez de Rossi na Holanda por um Campeonato Mundial aconteceu em 1996, na categoria 125 cilindradas - equivalente hoje a Moto3 -, e não é de boa lembrança, já que terminou com abandono do italiano. No ano seguinte, foi iniciada uma série espetacular, com a primeira vitória na pista, pela mesma competição.

Mais um ano se passou e, em 1998, o piloto subiu no alto do pódio nas 250 cilindradas. Em 2002, já com a disputa rebatizada de MotoGP, veio a primeira vitória na elite do motociclismo, que foi repetida em 2004, 2005, 2007, 2009, 2013 e 2015. Em entrevista coletiva, Rossi, no entanto, evitou apostar no retrospecto.

"Adoro Assen. É um dos meus circuitos favoritos, mas isso não quer dizer nada, porque cada corrida neste ano está muito aberta e muito incerta. Precisamos estar concentrados e buscar dar o melhor desde o início", garantiu Rossi.

Marc Márquez, por sua vez, também não pode reclamar do histórico no GP da Holanda, pois venceu na terceira vez em que esteve na pista, ainda na 125 cilindradas, em 2010. Dois anos depois levou a melhor na Moto2, e em 2014 conseguiu subiu ao topo do pódio na categoria principal.

"Estou feliz, pois é um circuito em que me divirto muito, além disso, é a primeira de várias pistas que se adaptam bem ao meu estilo", disse o espanhol, que ainda lembrou da imprevisibilidade meteorológica que é comum em Assen.

O piloto da Honda vem de dois segundos lugares na competição, já que antes da Catalunha, ainda havia ficado atrás de Jorge Lorenzo na Itália. O companheiro de Rossi, aliás, só não está na liderança da competição porque vive uma situação curiosa: ou vai para o pódio ou abandona a prova.

O espanhol, além da Itália, também cruzou na ponta no Catar e França e ainda ficou em segundo nos GPs das Américas e Espanha. Além da prova na pista catalã, também não chegou ao fim da disputa na Argentina, por isso, quer deixar para trás os problemas do passado e ir em busca da liderança do campeonato.

"Barcelona foi uma lástima. Sabíamos que seria uma corrida especial, após sentir que os pneus podiam nos causar problemas a partir da quinta ou sexta volta, mas minha queda arruinou tudo", avaliou Lorenzo, em nota divulgada à imprensa.

Outros dois espanhóis, Dani Pedrosa, da Honda, e Maverick Viñales, da Suzuki, com 82 e 72 pontos no campeonato, respectivamente, encaram o GP da Holanda como grande possibilidade de entrar na briga pelo título. Na Catalunha, Pedrosa foi terceiro e Viñales ficou em quarto. Ambos pontuaram nas últimas quatro provas.

Na Moto2, o equilíbrio também é a grande atração, mas o francês Johann Zarco, da Ajo Kalex, que venceu as duas corridas mais recentes e tem 106 pontos, ameaça o líder, o espanhol Álex Rins, da Pons Kalex, que tem 116, e britânico Sam Lowes, da Gresini Kalex, que tem 108.

O ítalo-brasileiro Franco Morbidelli, da Marc VDS Kalex, que pontuou nas últimas cinco etapas, ocupa a décima colocação na tabela, com 50 pontos, mas está apenas dez atrás do sexto na tabela, que é o alemão Jonas Folger, da Intact Kalex.

O líder mais tranquilo é o sul-africano Brad Binder, da Red Bull KTM Ajo, que tem 147 pontos, tendo ido ao pódio em todas as corridas da temporada. O piloto tem frente de 44 pontos para o espanhol Jorge Navarro, da Estrella Galicia 0,0 Honda.

EFE   
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