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Motociclismo

Campeão antecipado, Marc Márquez quer vitória no 150º GP da carreira

10 nov 2016 - 17h16
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O espanhol Marc Márquez (Honda) já assegurou o tricampeonato mundial da MotoGP há quase um mês, com três corridas de antecipação, mas engane-se quem acha que o jovem piloto não terá motivação para o Grande Prêmio da Comunidade Valenciana, o último da temporada, que será disputado no próximo domingo na cidade de Cheste.

A prova no circuito de rua Roberto Tormo será a 150ª na carreira de Márquez desde a estreia nas 125cc, em 2008, com apenas 15 anos. Agora, oito anos mais velho e com cinco títulos no currículo - um nas 125cc, um na Moto2 e três na categoria principal -, quer encerrar 2016 com a 56ª vitória da carreira.

Além da marca especial, o piloto da moto número 93 admitiu na chegada a Cheste o descontentamento com o próprio desempenho nas duas últimas corridas. Após ter vencido no Japão e, com isso, garantido o tri, o espanhol não completou o GP da Austrália e foi apenas 11º colocado no da Malásia.

"As duas últimas corridas foram como foram. Quando cheguei em casa a festa foi a mesma, mas quero que o fim de semana comece logo porque gostaria de terminar o ano com um bom resultado", declarou o piloto da Honda.

Na busca por "fechar com chave de ouro", Márquez conta com retrospecto favorável em relação a seu principal rival na temporada, o italiano Valentino Rossi. O espanhol subiu ao pódio nas três vezes em que disputou o GP da Comunidade Valenciana na MotoGP, com uma vitória em 2013, um terceiro lugar em 2014 e um segundo lugar no ano passado. O heptacampeão, por outro lado, subiu ao degrau mais alto do pódio em Cheste apenas nos distantes anos de 2003 e 2004.

O circuito Roberto Tormo também será palco de despedidas. Muitos pilotos vão respirar novos ares em 2017 e querem deixar uma boa impressão pensando na próxima temporada.

Nessa dança das cadeiras, o principal nome é do espanhol Jorge Lorenzo. O tricampeão deixará a Yamaha para se juntar ao italiano Andrea Dovizioso na Ducati, ocupando a vaga de Andrea Iannone, também da Itália, que está de mudanças para a Suzuki.

A equipe chefiada por Davide Brivio trocará seus dois pilotos. Além de Iannone, contará com o espanhol Álex Rins, vice-campeão da Moto2 no ano passado e dono da terceira posição em 2016, embora ainda tenha chances de ser segundo novamente.

Dessa forma, saem os também espanhóis Maverick Viñales e Aleix Espargaró, que no ano que vem pilotarão para a Yamaha e para a Aprilia, respectivamente. Aleix herdará a vaga do compatriota Álvaro Bautista, que será piloto da Aspar Ducati.

O outro representante da família Espargaró na MotoGP, Pol, deixará a Yamaha Tech 3 para guiar pela nova equipe do grid, a australiana KTM, que contará também com o britânico Bradley Smith.

EFE   
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