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Motociclismo

Avintia anuncia demissão de funcionário que apresentou falso teste de Covid-19

A Avintia revelou que demitirá o funcionário que apresentou falso teste de Covid-19 para Misano. Em comunicado, a equipe se desculpa pelo ocorrido

19 out 2021 - 17h15
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A Avintia vai demitir o funcionário em questão
A Avintia vai demitir o funcionário em questão
Foto: Avintia / Grande Prêmio

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Nesta terça-feira (19), o portal The Race noticiou que um funcionário de "uma grande equipe" da MotoGP está fora das últimas etapas do ano após falsificar um teste de Covid-19, que é obrigatório antes de cada fim de semana de corrida, de acordo com o protocolo da categoria. Horas depois, a Avintia confirmou que o funcionário em questão se trata de um mecânico da equipe e que o demitirá pelo ocorrido.

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Em comunicado oficial, o time espanhol afirma que, assim como a decisão tomada pela IRTA (Associação Internacional de Equipes) em suspender o funcionário, também está tomando todas as "medidas cabíveis e pondo um fim às relações" com ele, que quebrou as regras ao apresentar um teste negativo, mas que era apenas uma modificação de um resultado anterior. Ou seja, apresentou duas versões de um mesmo exame PCR.

"Mostramos a nossa total conformidade com todas as medidas tomadas pela Dorna e IRTA que, bem como a nossa política de equipe e código de conduta ao qual todos os nossos membros aderem, incluindo mecânicos, técnicos, familiares, patrocinadores, ou qualquer outro pessoa próxima da equipe, somos obrigados a tomar medidas disciplinares e a colocar um ponto final em todas as relações com este membro que, ontem, graças ao grande trabalho que está a ser feito pela Dorna, falsificou sem sucesso um teste PCR para obter o acesso ao paddock do circuito de Misano", diz o comunicado.

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"Sendo uma equipe responsável por assumir todos os custos derivados das medidas excepcionais dos protocolos de Covid-19 a todos os seus trabalhadores, com este tipo de ação sabemos que pretendiam obter o seu próprio benefício, colocando em risco o resto do pessoas que compõem a equipe e o campeonato. Esses comportamentos prejudicam não só a imagem da equipe, mas também de todo o paddock e do campeonato como um todo", seguiu.

Cada teste custa entre €80 e €150 — aproximadamente R$ 518 a R$ 972, o que representa um grande custo para as equipes. Paolo Simoncelli, chefe da SIC58 na Moto3, estimou um gasto de €70 mil — cerca de R$ 453 mil — para testar todos os funcionários ao longo da temporada.

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A Avintia ainda deixa claro que é "de responsabilidade de cada membro da equipe" enviar o teste de PCR à organização da categoria por meio de uma plataforma online, antes de cada etapa da temporada.

"Gostaríamos de esclarecer que é da responsabilidade de cada membro da equipe enviar seu teste PCR para a organização, numa plataforma online para cada circuito de acordo com as diretrizes que, por motivos do COVID-19, se encontram em vigor para o acesso ao paddock", explicou.

"A Avintia Esponsorama Racing gostaria de pedir desculpas e agradecer à Dorna e IRTA por todos os esforços feitos para manter todos no paddock de MotoGP seguros, permitindo que o campeonato aconteça corretamente", concluiu o comunicado.

A MotoGP volta às pistas no próximo dia 24 de outubro para o GP do Feito na Itália e da Emília-Romanha, em Misano. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2021.

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