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Motociclismo

Aleix Espargaró destaca aceleração da KTM e compara: "Eu me senti na Moto2"

O espanhol apontou que a Aprilia tem perdido muito com a tração e aceleração, mas ao menos comemorou ter conseguido terminar a primeira corrida do ano

11 ago 2020 - 10h54
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Aleix Espargaró
Aleix Espargaró
Foto: Aprilia / Grande Prêmio

Aleix Espargaró ficou insatisfeito com a forma que a Aprilia tem mostrado no início da temporada da MotoGP. O espanhol lamentou não conseguir acompanhar o ritmo dos adversários durante o GP da Tchéquia, se sentindo um nível inferior a todos.

O piloto começou com um ritmo bastante forte em Brno. Após largar em quarto, chegou a aparecer em segundo depois de ultrapassar Fabio Quartararo ainda no primeiro giro, na curva 4. Mas com o ritmo caindo com o passar das voltas, terminou apenas na décima posição.

Após as três primeiras corridas do calendário, o irmão de Pol soma seis pontos e aparece em 18º na classificação - na rodada dupla em Jerez de la Frontera, teve dois abandonos. Bradley Smith, companheiro do #41, é 20º com cinco tentos.

Aleix Espargaró
Aleix Espargaró
Foto: Aprilia / Grande Prêmio

"Precisamos melhorar a tração um pouco para ganhar aceleração. Mas o ponto chave é ser capaz de melhorar o ritmo de curva. Não sei por que sofremos nessa área. No inverno, imediatamente fui forte com a RS-GP 20, mas em Jerez e aqui não consegui manter a velocidade quando solto o freio e isso é um problema", pontuou o espanhol.

"Além disso, a KTM esteve em outro nível completamente diferente em termos de aceleração. Nunca vi nada assim, mesmo na Áustria, alguns anos atrás, quando a Ducati estava voando. A tração que [Miguel] Oliveira tinha, [Brad] Binder, Pol [Espargaró], quando me ultrapassou senti que estava na Moto2", completou.

Mas o piloto de 31 anos ainda conseguiu tirar algo de positivo da complicada prova, mas lamentou o ritmo. "No geral, estou satisfeito em ser capaz de terminar a corrida após o desastre das duas primeiras etapas. Posso ficar feliz. Brno é uma pista difícil para nós, um dos piores dos últimos três anos. Então, não foi um desastre em termos de distância - algo como 6s ou 7s do terceiro. Não é muito longe", disse.

"De qualquer maneira, após a classificação, como esperado, não pude os acompanhar na corrida, de maneira nenhuma. A moto não virava como eu esperava, perdia em muitos lugares do traçado. Claro, fazer uma volta a 1000% no limite não é o mesmo que a corrida", encerrou.

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