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Maratonista olímpica Graciete Santana morre vítima de câncer

Brasileira terminou na 128ª colocação na maratona nos Jogos Olímpicos do Rio

16 set 2021 - 18h29
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A maratonista brasileira Graciete Santana, que representou o país nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, morreu nesta quinta-feira, vítima de um câncer, um melanoma severo. Ela vinha passando por tratamento contra a doença.

Graciete Santana conquistou dois terceiros lugares na Maratona do Rio (Foto: Divulgação)
Graciete Santana conquistou dois terceiros lugares na Maratona do Rio (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

A informação foi confirmada por Joelson Moreira Carneiro, irmão de Graciete. Baiana de Serra Preta, ela representou o Cruzeiro nas competições e estava registrada na CBAt pela Associação de Atletismo Simõesfilhense (AASF). A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) lamentou a perda.

"Em nome da comunidade do atletismo a CBAt manifesta o seu mais profundo pesar e envia condolências a familiares e amigos. Graciete, diagnosticada com melanoma severo, vinha passando por tratamento contra o câncer, mas morreu na madrugada desta quinta-feira (16/9)", informou a entidade.

Graciete chegou a participar de sua colação de grau em Educação Física de forma on-line, hospitalizada no Hospital Santa Izabel, em Salvador. Em post feito nas redes sociais, agradeceu às médicas, à enfermeira Priscila, que tinha sido a sua maquiadora, e a pessoas que a apoiaram nos quatro anos do curso.

A brasileira tinha vitórias nas maratonas de Londrina e Florianópolis e sua melhor marca para a prova, segundo perfil da Wolrd Athletics e da CBAt, era de 2:38.33, obtida em Sevilha, na Espanha, em fevereiro de 2016. Foi 128ª colocada na maratona olímpica (3:09.15).

Entre os seus resultados top dez estão dois terceiros lugares na Maratona do Rio, em 2015 (2h41m16) e 2012 (2h42m21), um quarto na Maratona de São Paulo (2h46m20) em 2015, e um segundo na Maratona de Porto Alegre em 2012 (2h44m44). Nos 25 km tinha duas marcas entre as dez melhores de sua carreira, de 1h32m11, em 2014, e de 1h32m53, em 2013, ambas obtidas em Aracaju. Sua melhor marca na meia maratona era 1h18m55, na Meia Maratona Internacional da Bahia, em 2015.

- Uma pena que ela tenha perdido essa corrida contra o câncer. O atletismo brasileiro está em luto. Muito triste. Nossos cumprimentos ao marido e treinador, Domingos Alves, a família, amigos, a comunidade do atletismo da Bahia e a grande comunidade de atletismo do fundo. Momento muito triste! Faz a gente refletir muito sobre a importância de viver intensamente e se cuidar porque o risco ao melanoma é grande para quem se expõe ao sol. Fica um alerta para que os atletas tenham muito cuidado - afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, que soube do falecimento de Graciete ao chegar em Petrolina, Pernambuco, para onde seguiu para cumprir agenda oficial visando ao desenvolvimento do atletismo no Nordeste.

Lance!
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