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Volvo Ocean Race emite nota sobre velejador desaparecido

O CEO da competição, Richard Brisius, lamentou o acidente envolvendo John Fisher, que encontra-se perdido no mar. As condições meteorológicas e da água dificultam as buscas

27 mar 2018 - 09h32
(atualizado às 10h34)
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O CEO da Volvo Ocean Race, Richard Brisius, emitiu um comunicado relativo ao acidente do velejador John Fisher, da equipe Sun Hung Kau/Scallywag, que por volta das 13h, desta segunda-feira, caiu no mar e ainda não foi encontrado. O incidente ocorreu no Oceano Antártico, aproximadamente a 1.400 milhas a oeste do Cabo Horn, no Chile. As condições da água e do tempo dificultam as buscas.

John Fisher durante a competição (Foto: Reprodução/Volvo Ocean Race)
John Fisher durante a competição (Foto: Reprodução/Volvo Ocean Race)
Foto: Lance!

Comunicado oficial

"Esta manhã, estou extremamente triste em informar, que um dos nossos velejadores, John Fisher, da equipe Sun Hung Kai / Scallywag, se encontra presumivelmente perdido no mar.

Isto é de partir o coração a todos nós. Como velejadores e organizadores de regatas, perder um tripulante no mar é uma tragédia que nunca queremos imaginar. Estamos arrasados e os nossos pensamentos estão com a família do John, amigos e companheiros da sua equipe.

Ontem, pouco depois das 13:00 UTC, a Direção da Regata da Volvo Ocean Race foi informada de uma situação de homem ao mar pela equipe Sun Hung Kai / Scallywag.

Imediatamente coordenamos com a equipe, bem como com o Centro de Coordenação de Resgate Marítimo, que localizou um navio e desviou para a zona do acidente. Mas, com a velocidade atual, ainda permanece a mais de um dia de distância.

Com o resto da flotilha da Volvo Ocean Race a cerca de 320 km e a favor do vento, enviá-los para trás contra o vento e com ventos fortes, não era uma opção viável.

A equipe Sun Hung Kai / Scallywag realizou uma busca exaustiva por várias horas em condições meteorológicas extremamente difíceis, mas não conseguiu recuperar seu companheiro de equipe. Dada a temperatura da água fria e o estado extremo do mar, juntamente com o tempo que passou desde que ele caiu ao mar, devemos presumir que John foi perdido no mar.

Todos nós na organização Volvo Ocean Race enviamos nossas sinceras condolências à família do John, dos seus amigos e dos seus companheiros de equipe. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiá-los neste momento tão difícil."

Sobre o resto da equipe

"Na verdade, a equipe está atualmente em uma posição difícil - as condições estão a deteriorar-se e a previsão é de que o dia de hoje seja bastante severo.

A tripulação está, naturalmente, emocionalmente e fisicamente exausta após o que acabaram de passar. Agora, o nosso único objetivo é fornecer todo o apoio e assistência possível à equipe.

Temos a certeza de que haverá muitas dúvidas sobre como um de nossos velejadores foi perdido no mar ontem. Poderemos esclarecer isto mais tarde, quando a equipe nos passar toda a informação.

Hoje, nossos os pensamentos e orações vão para a família do John e toda a equipe do Scallywag."

John Fisher

John Fisher é de Southampton, na Inglaterra, cidade conhecida por seus portos e navegação. O velejador tem 47 anos e, atualmente, mora na Austrália. Durante a prova, ele usava o equipamento de sobrevivência.

Volvo Ocean Ride

As equipes estão no nono dia da sétima etapa. O percurso atual é de Auckland (Nova Zelândia) até Itajaí (Santa Catarina, Brasil) e contém 7.600 milhas náuticas de distância. Sete time com velejadores profissionais participam deste edição, incluindo a campeã olímpica Martine Grael. profissionais participam deste edição, incluindo a campeã olímpica Martine Grael.

Serão 12 cidades-sede, com Brasil e Portugal como paradas estratégicas. Os barcos já estão velejando. Serão 45 mil milhas náuticas pelos mares do mundo. A rota passará três vezes mais pelos mares do sul em relação à edição passada.

A Volvo Ocean Race começou em 1973 com o nome de Whitbread Round the World Race. Durante as 12 edições e mais de 40 anos de história, o evento estabeleceu uma grande reputação como a principal regata oceânica do mundo e uma das provas mais difíceis do planeta.

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Lance!
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