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Volta de Raí ao São Paulo marca a estreia do quadro 'Eu Estava Lá', no 'Esporte Espetacular'

Atração quer relembrar grandes atuações individuais através de testemunhas do fato

17 jul 2020 - 22h11
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Jogos históricos que tiveram atuações individuais inesquecíveis. Neste domingo, dia 19, no 'Esporte Espetacular', está prevista a estreia do quadro "Eu Estava Lá". Sob vários pontos de vista, desde torcedores ilustres, passando por jornalistas e até por quem estava em campo, a reportagem vai falar sobre uma partida marcada para sempre na história do futebol.

Raí atuando pelo São Paulo em 1998 (Arquivo Histórico São Paulo FC)
Raí atuando pelo São Paulo em 1998 (Arquivo Histórico São Paulo FC)
Foto: Lance!

Neste primeiro episódio, foi escolhida a final do Campeonato Paulista de 1998, em que o São Paulo derrotou o Corinthians por 3 a 1, na reestreia de Raí pelo clube. A reportagem de Felipe Brisola ouviu alguns personagens que estavam no Morumbi naquele dia. Um deles era André Rizek, que ainda trabalhava em um veículo impresso na época e não fazia ideia de que estaria na televisão 22 anos depois.

- Essa estreia do Raí mudou completamente o panorama daquele jogo. Até o favoritismo que o Corinthians tinha. Eu fui para o estádio, assim como todo mundo que estava lá, sem saber se ele jogaria ou não. Lembro que eu fechava a coluna do Sócrates no jornal em que trabalhava na época e nem ele sabia que o irmão jogaria aquela final. Então, todo o contexto de presenciar a história fez desta decisão muito especial. Eu estava com a crônica deste jogo para fazer, do estádio, e decidi escrever em cima dessa reestreia -, lembra Rizek.Além de André Rizek, o cantor Daniel, o técnico Nelsinho Baptista, que comandava o São Paulo naquela época, e o jornalista Luis Augusto Simon serão ouvidos pela reportagem para recordar os momentos marcantes que vivenciaram naquele 10 de maio de 1998. Raí era o grande ídolo são-paulino naquela época. Ele foi autor dos dois gols do primeiro título mundial do clube do Morumbi, em 1992, e retornava ao clube após cinco anos, justamente em um momento decisivo.

A equipe tricolor precisava da vitória para levar o título. Ela veio com uma atuação de gala do craque. Com um gol de cabeça aos 30 minutos do primeiro tempo, o jogador abriu o caminho para a conquista. Depois, ainda deu o passe para o centroavante França marcar o segundo.

- Este jogo foi especial pela história que estava por trás dele. Eu acabei sendo, como jornalista, testemunha ocular da história. Foi tudo muito improvável naquele dia. Parecia obra de ficção. O Raí, até então jogador mais querido da história do São Paulo, chegando para estrear numa final contra o Corinthians, o clube em que o irmão dele fez história. Eu estava ali vendo um fato que parecia estar sendo escrito por um roteirista -, compara o apresentador do programa 'Seleção SporTV'.

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