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Vôlei e judô lideram distribuição de verbas da Lei Piva 2018

COB anunciou nesta terça-feira a divisão do dinheiro que vem da Lei Agnelo/Piva, com verbas das loterias. Um total de 11 critérios serão aplicados nas confederações

24 out 2017 - 12h47
(atualizado às 14h09)
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Com apresentação de novos critérios de análise das confederações esportivas, entre eles desempenho de atletas em competições sub-21, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) anunciou nesta terça-feira como será a divisão dos recursos da Lei Agnelo/Piva, das verbas das loterias esportivas. Para a próxima temporada, haverá uma previsão de aumento de 7,1% da arrecadação, passando de R$ 210 milhões para R$ 225 milhões.

Descontados os percentuais destinados aos esportes escolar/universitário e fundo olímpico, as confederações deverão ter à disposição R$ 95 milhões, 11,8% a mais do que em 2017, quando foram repassados R$ 85 milhões.

Paulo Wanderley, presidente do COB, disse que a entidade já vem aplicando os conceitos de austeridade, transperência e meritocracia na nova divisão de verbas da Lei Piva (Crédito: Agência Brasil)
Paulo Wanderley, presidente do COB, disse que a entidade já vem aplicando os conceitos de austeridade, transperência e meritocracia na nova divisão de verbas da Lei Piva (Crédito: Agência Brasil)
Foto: Lance!

- Já estamos colocando em prática as três metas propostas pelo COB, com a austeridade, graças à transferência já anunciada da sede para o Parque Maria Lenk; a análise de mérito, que fundamenta a distribuição dos recursos; e a transparência, pois esta apresentação já foi demonstrada no Ministério do Esporte e na Comissão de Esporte da Câmara Federal - afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Com transmissão da apresentação também pela internet, a área técnica do COB, comandada por Adriana Behar e Jorge Bichara, exibiu gráficos e explicou os caminhos que levaram à divisão proposta nesta terça-feira. Segundo Adriana Behar, foram feitos ajustes e avaliações nos critérios apresentados no ano passado.

Em termos percentuais, vôlei e judô acabaram sendo beneficiados pelos critérios estabelecidos para 2018. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) receberá R$ 6.264.331,29, enquanto o judô foi contemplado com R$ 6.248.099,37. A CBVela aparece com a terceira maior fatia do bolo para a próxima temporada, R$ 4.835.922,59.

A canoagem, que brilhou na Olimpíada Rio-2016 graça à performance sensacional de Isaquias Queiroz, subiu de patamar para 2018 e terá à disposição R$ 4.013.505,46. Mais do que os esportes aquáticos, que têm a natação como carro-chefe. A CBDA, que passou por grave crise institucional este ano, tendo inclusive a presença de um interventor antes da eleição de Miguel Cagnoni, receberá R$ 3.791.669,26.

Peso dos critérios

Entre os 11 novos critérios estabelecidos para 2018, terá peso maior o fato da confederação ter tido um medalhista no último Campeonato Mundial adulto (17%). Medalhista na última Olimpíada terá 15,6% de peso, mesmo valor da prestação de contas das entidades. A novidade passa a ser a presença de medalhista em Mundiais Sub-21, com 14,3% de peso. O quinto quesito beneficia quem teve multimedalhista na Rio-2016, 12,1% no peso final de avaliação (critério que ajudou a canoagem a subir de patamar na lista do COB).

Também foram contemplados nesta lista as modalidades dos esportes de inverno, já pensando na realização dos Jogos Olímpicos de PyeongChang-2018. Serão R$ 1,5 milhão para os desportos na neve e R$ 1,3 milhão para os desportos no gelo. Também foi destinada uma verba para os novos esportes propostos para os Jogos de Tóquio-2020, Cada uma das cinco modalidades (caratê, escalada, beisebol/softbol, skate e surfe) terá R$ 719,7 mil para 2018. Ainda estarão reservados R$ 3,6 milhões pra o COB aplicar em projetos e programas de treinamento voltados para estes cinco esportes.

A partir do próximo dia 30, todas as confederações começarão a se reunir com a área técnica do COB para aprovação do plano de trabalho para ser executado em 2018, de acordo com os recursos que elas receberão.

Quanto receberá caba confederação

Confira na lista abaixo quanto as confederações olímpicas brasileiras receberão de repasse da Lei Agnelo/Piva para 2018:

Atletismo - R$ 4.346.259,76

Badminton - R$ 2.259.105,75

Basquete - R$ 2.072.438,71

Beisebol/Softbol - R$ 719.696,97

Boxe - R$ 3.718.625,63

Canoagem - R$ 4.013.505,46

Caratê - R$ 719.696,97

Ciclismo - R$ 2.348.381,30

Desportos Aquáticos - R$ 3.791.669,26

Desportos na Neve - R$ 1.598.925,81

Desportos no Gelo - R$ 1.341.920,46

Escalada - R$ 719.696,97

Esgrima - R$ 2.391.666,41

Ginástica - R$ 4.213.699,10

Golfe - R$ 2.307.801,50

Handebol - R$ 2.567.512,18

Hipismo - R$ 2.651.377,08

Hóquei sobre grama - R$ 2.165.772,23

Judô - R$ 6.248.099,37

Levantamento de peso - R$ 3.065.290,97

Pentatlo moderno - R$ 2.786.643,06

Remo - R$ 2.192.825,42

Rúgbi - R$ 2.229.347,24

Skate - R$ 719.696,97

Surfe - R$ 719.696,97

Taekwondo - R$ 2.697.367,51

Tênis - R$ 2.733.889,33

Tênis de mesa - R$ 2.305.096,18

Tiro com arco - R$ 2.510.700,47

Tiro esportivo - R$ 3.136.981,93

Triatlo - R$ 2.156.303,61

Vela - R$ 4.835.922,59

Vôlei - R$ 6.264.331,29

Wrestling - R$ 2.851.570,72

Time Brasil/esportes para 2020 - R$ 3.598.484,85*

* Prioridade para aplicação em programas e projetos aos novos esportes que serão disputados em Tóquio-2020

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