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Vice-presidente do Vasco, Sônia Andrade diz que Crivella foi 'precipitado' ao voltar a vetar jogos

Ao LANCE!, dirigente afirma que decreto do prefeito sobre o Carioca passou por cima da decisão da maioria dos clubes e alerta: 'Novo adiamento abalará mais os atletas'

20 jun 2020 - 19h14
(atualizado em 21/6/2020 às 02h30)
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A decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, em paralisar as competições esportivas (inclusive com portões fechados) até o dia 25 de junho não foi bem digerida no Vasco. Segunda vice-presidente geral do Cruz-Maltino, Sônia Andrade afirmou que a medida foi afoita e afetou todo o planejamento do clube.

'O departamento médico e o psicossocial estavam trabalhando durante este período para ajudar funcionários e atletas neste retorno', diz Sônia Andrade (Foto: Arquivo Pessoal/Sônia Andrade)
'O departamento médico e o psicossocial estavam trabalhando durante este período para ajudar funcionários e atletas neste retorno', diz Sônia Andrade (Foto: Arquivo Pessoal/Sônia Andrade)
Foto: Lance!

- Do ponto de vista do Vasco, acho que a decisão foi bastante precipitada.O departamento médico e o psicossocial estavam trabalhando durante este período para ajudar funcionários e atletas neste retorno. Além disto, o presidente (Alexandre) Campello, que é um médico de formação, ajudou a elaborar um protocolo do "Jogo Seguro" e, de repente, há um adiamento às vésperas da partida? - contestou, ao LANCE!.

A dirigente frisou que a medida de Marcelo Crivella passou por cima da maioria dos clubes que disputam do Estadual.

- Apenas dois clubes (Botafogo e Fluminense) diziam que não voltaram. Há uma maioria de equipes que está pronta, que seguiu protocolos. Este era um fator a ser levado em conta pelo prefeito - e, em seguida, utilizou um trecho de um discurso recente de Marcelo Crivella para justificar seu ponto de vista:

- Ele disse que respeitaria as atitudes de empresários quanto à determinação para abertura de bares e restaurantes. A regra quanto ao Carioca devia ser a mesma - completou.

Aos seus olhos, os jogadores tendem a sofrer um baque diante desta indecisão.

- Veja, os jogadores passaram a semana treinando. Agora, de repente, na hora de voltar a campo, a medida de paralisação é tomada. Se a maioria fosse contra retomar o Carioca, era compreensível a medida do prefeito, mas não é o caso - disse.

Sônia Andrade ressaltou que a preocupação do Cruz-Maltino neste momento é com o cuidado com os jogadores.

- Fizemos todo o levantamento médico dos atletas, tivemos jogadores que testaram positivo para COVID-19. Eles seguiram uma semana intensa. Agora, além da pandemia que já traz um impacto, este joga ou não joga abala emocionalmente o atleta - disse.

A dirigente ratificou que São Januário está higienizado e sanitizado para receber as partidas, que serão realizadas sem público, pela competição.

- Todas as cautelas foram tomadas, não existem pessoas irresponsáveis envolvidas neste assunto - afirmou.

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