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Venda de mando de campo tem reações extremas na torcida do CSA

Enquanto aqueles que discordam da medida chegaram a falar em 'Público Zero' no próximo jogo do BR, hashtag foi criada em apoio ao presidente por aqueles que concordam

15 mai 2019 - 16h50
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O confronto entre CSA e Flamengo está bem distante de acontecer, já que está agendado apenas para o dia 12 de junho. Todavia, com o assunto da venda de mando de campo por parte do Azulino para a cidade de Brasília, medida confirmada na última terça-feira (14) pelo presidente do clube, Rafael Tenório, o duelo virou um dos assuntos mais comentados (e também criticados) pelo torcedor Azulino.

Rafael Tenório, presidente do CSA
Rafael Tenório, presidente do CSA
Foto: Felipe Brasil / Lance!

As correntes de pensamento caminham para os dois lados da questão, existindo aqueles que entendem como uma medida equivocada e que diminui as chances do time do Mutange superar o time carioca bem como aqueles que analisam por outro prisma, pontuando o benefício financeiro e não vendo o Flamengo como adversário direto na luta para chegar ao principal objetivo do clube em 2019: permanecer na Série A do Brasileirão.

Pelo lado dos descontentes, até mesmo uma campanha promovendo a ideia de "público zero" no próximo compromisso em casa do time alagoano no BR-2019 (Goiás no próximo dia 27 de maio) como forma de pressionar a diretoria a não tomar esse tipo de atitude novamente.- Você, que é torcedor do CSA e não concorda com venda de mando de campo contra nenhum time, participe da campanha, vamos mostrar a força da nossa torcida a essa diretoria, que está fazendo o torcedor de palhaço e fazer-los (sic) sentir no bolso diretamente com o cancelamento do sócio e público zero nos jogos de mando do CSA - diz a imagem que circula nas redes sociais.

Por sua vez, também houve uma movimentação virtual em apoio a medida que teve como "figura" o presidente do clube Azulino com direito até mesmo a promoção em uma arte com a "#FECHADO COMRT" e as palavras "Se é para o melhor do clube, te apoiamos!".

- Nossa disputa no campeonato não é contra o Flamengo, mas com os clubes que estão na parte mais baixa da tabela. Vender o jogo contra o Flamengo vai render dinheiro ao CSA e isso será revertido em contratações, que fará o nosso time ficar mais forte para brigar de igual para igual com equipes como Vasco, Fluminense, Botafogo, Goiás e outros - disse o torcedor favorável a medida, João Paulo Nunes.

Pressão e licença do cargo

Tamanha tem sido a pressão sobre a decisão tomada pelo mandatário do CSA que, em declaração dada ao portal Globo Esporte, ele disse que está se licenciando do cargo além de pontuar que Omar Coelho, vice-presidente, assume o comando do clube ao menos pelos próximos 90 dias.

- Estou me afastando da presidência do clube por um período de 90 dias. Já assinei a carta de afastamento e estou entregando ao presidente do Conselho Deliberativo, Raimundo Tavares. O motivo foi a repercussão por conta da venda do mando de campo. Vou parar, cuidar das minhas empresas e refletir sobre o meu futuro no CSA.

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