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Vasco precisará reconstruir futebol após saídas de treinador e diretor

Clube passou pelas demissões de Alberto Valentim e, mais recentemente, Alexandre Faria e chega a maio sem ter um departamento estruturado

6 mai 2019 - 15h23
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Após a terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco se vê com a necessidade de reiniciar o planejamento. Sem treinador desde a demissão de Alberto Valentim na final do Carioca e com Marcos Valadares como interino, o clube anunciou a saída do diretor de futebol Alexandre Faria. O dirigente vinha sendo frequentemente questionado e o presidente Alexandre Campello cedeu à pressão após o empate em 1 a 1 contra o Corinthians, no sábado.

Alexandre Faria, à esquerda, foi demitido no último domingo (Foto: Divulgação/Vasco)
Alexandre Faria, à esquerda, foi demitido no último domingo (Foto: Divulgação/Vasco)
Foto: Lance!

Faria não tinha prestígio com todo o elenco e ainda sofria pressão interna de integrantes da diretoria e oposição. Além disso, boa parte da torcida também não aprovava o diretor no cargo. Os questionamentos passavam pela montagem do time mesmo com 13 contratações. A renovação de Maxi López estagnada também enfraqueceu a relação.

Campello acumula a função de presidente do Vasco e vice-presidente de futebol após a saída de Frederico Lopes no início da gestão. O nome de José Luis Moreira, o "Zé do Táxi", chegou a ser especulado para o cargo, mas, por enquanto, isso não deve acontecer. Sem treinador definido e sem diretor de futebol, PC Gusmão, coordenador técnico, é o único abaixo do mandatário.

Por isso, a parada para a Copa América será primordial para o planejamento vascaíno. Não só para a organização do elenco, que pode contar com saída e chegada de jogadores, mas também para que o novo treinador consiga estabelecer a filosofia de trabalho. Os quatro meses inciais de 2019 acabaram sendo perdidos e a montagem da equipe passará por alterações.

Para se ter ideia, o Vasco já utilizou 38 jogadores na atual temporada. Com um elenco de mais de 40 atletas, o novo diretor terá a missão de gerir o grupo nesse sentido, abrindo espaço para novas chegadas e dando mais fôlego à folha do clube para as mudanças previstas na pausa do Brasileirão.

Onze meses depois da chegada de Faria, o Vasco vive momento parecido com o que estava naquele junho de 2018. O time vai para a quarta rodada do Campeonato Brasileiro sem treinador ou diretor definidos, apesar da busca continuar.

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