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Uma semana após virar pública, veja o que avançou na negociação de Dudu

Foi na sexta-feira passada que se confirmou o interesse do Al Duhail, do Qatar, em pagar 13 milhões de euros pelo jogador do Palmeiras, mas, desde então, a conversa pouco evoluiu

3 jul 2020 - 08h03
(atualizado às 08h03)
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Há exatamente uma semana, tornou-se pública a informação de que o Al Duhail negociava com Dudu e manifestou a intenção de fazer uma oferta de 13 milhões de euros (R$ 77,5 milhões), com possibilidade de chegar a 15 milhões de euros (R$ 89,5 milhões), com o Palmeiras não se opondo à venda. A expectativa de que tudo se resolveria em poucas horas não se confirmou, mas, mesmo em ritmo bem mais lento do que se imaginava, ocorreram avanços.

Dudu já manifestou que gostou da oferta do Qatar e diretoria não se opõe, mas o negócio travou (Agência Palmeiras)
Dudu já manifestou que gostou da oferta do Qatar e diretoria não se opõe, mas o negócio travou (Agência Palmeiras)
Foto: Lance!

A principal movimentação nesses sete dias foi do Palmeiras, apesar de tímida e sem comunicação direta com dirigentes do Oriente Médio. A diretoria vinha sendo atualizada pelos agentes de Dudu sobre a negociação, que acontece há, pelo menos, duas semanas. Com a demora para a chegada da oferta oficial, intensificou-se o contato com um representante do Al Duhail, para saber mais da situação, até porque o jogador admitiu ao Verdão que gostaria de sair.Essa será a postura do Verdão até que uma proposta formalizada seja enviada. A partir daí, haverá um diálogo direto não só com o clube do Qatar, mas também com Dudu. A estratégia é de tentar ampliar o valor que será oferecido ou, ao menos, ajustar a forma de pagamento. O clube já soube, através do representante do Al Duhail, que estuda-se um parcelamento dos 13 milhões de euros - o bônus de 2 milhões de euros será válido se o atacante cumprir metas.

Já ficou claro que as conversas devem demorar, até porque, na semana passada, a Fifa autorizou o Qatar a adiar para agosto o início da janela de inscrição de atletas vindos do exterior. O Al Duhail é líder do campeonato local e, em dezembro, contratou o atacante Mandzukic, então astro da Juventus, mas, diante da pandemia do coronavírus e das cinco rodadas que faltam na liga nacional, ainda não gastou com reforços para a próxima temporada.

Do lado de Dudu, também vem sendo considerada a acusação de agressão à ex-mulher, Mallu Ohana, que, por meio de seus advogados, protocolou pedido para retenção de seu passaporte enquanto seguem as investigações. Por mais que aponte-se como improvável a solicitação ser aceita, é um obstáculo que pode ser analisado pelo Al Duhail até formalizar a proposta.

E ainda há travas na terceira parte da negociação. As conversas mais frequentes com representantes de Dudu abriram espaço para resolver outros problemas. Como publicou o Globo Esporte, o Palmeiras ainda não pagou parte do valor que acertou em uma das renovações do jogador, e vem sendo debatido como tudo seria quitado caso sua saída se concretize.

Em meio ao pouco avanço, Dudu retomou completamente a programação normal com o elenco na quarta-feira, primeiro dia liberado para treinos técnicos. Antes, o clube aceitou a solicitação do jogador para trabalhar de manhã na Academia de Futebol, tendo a tarde livre para resolver problemas pessoais. Os relatos são de que o empenho do camisa 7 não mudou, mesmo com ele expondo que gostou do contrato oferecido, com salário maior.

Depois da demora para formalização da oferta, o Palmeiras voltou a tratar o assunto de uma forma similar a uma sondagem. Não era a intenção do clube vender Dudu, tanto que não o ofereceu ao mercado, e, a princípio, ele segue no planejamento do técnico Vanderlei Luxemburgo para a volta dos jogos. Porém, já ficou claro que, se a proposta for concretizada, em um momento de crise financeira, será bem-vinda para a liberação de um atleta de 28 anos de idade.

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