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Torcedoras do Galo saem em defesa de Robinho após protesto de grupo feminista

Acusado de cometer violência sexual pela justiça italiana, Robinho foi criticado por torcedoras feministas no início da semana, mas recebeu apoio de outro grupo nesta quinta

7 dez 2017 - 15h04
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No início desta semana, um grupo de torcedoras feministas do Atlético-MG protestaram contra o clube, exigindo um posicionamento sobre o caso de violência sexual envolvendo o atacante Robinho. Nesta quinta, outras torcedoras se dirigiram a sede do clube em apoio ao camisa 7. Lá, elas esticaram uma faixa pedindo respeito a trajetória do jogador.

Torcedoras do Atlético faz manifestação de apoio ao atacante Robinho (Foto: Reprodução Twitter)
Torcedoras do Atlético faz manifestação de apoio ao atacante Robinho (Foto: Reprodução Twitter)
Foto: Lance!

As "Atleticanas da Arquibancada" defendem que "os fatos particulares de jogadores são de responsabilidades dos mesmos" em resposta ao protesto das torcedoras feministas, que também foram à sede administrativa, no bairro de Lourdes, com cartazes declando que "o silêncio do Atlético é violento" e "Não aceitamos estupradores", pedindo o afastamento de Robinho.

Em conversa com o Superesportes, uma das torcedoras que apoiam o jogador disse que o caso deve ser resolvido separado do clube e pede a permanência do camisa 7 até que o fato seja apurado.

- Criou uma certa revolta falando que estuprador tem que ser preso, etc, mas é aquilo: 'Faço alguma coisa errada na minha vida particular, minha empresa não tem nada a ver'. Até que os fatos sejam devidamente apurados, queremos o Robinho no Galo. Não tem a ver que a gente é a favor do estupro, ou não. A gente pensa no Atlético e não no jogador. O Galo até pode dar uma postura, mas é problema dele - retratou.

Relembre o caso

No dia 23 de novembro, Robinho foi condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana por abusar de uma jovem albanesa de 22 anos. A decisão da 9ª Vara do Tribunal de Milão considerou que o jogador participou do ato ao lado de outras cinco pessoas, no dia 22 de janeiro de 2013. Enquanto a condenação final não for determinada, a pena não será aplicada. Por conta disso, ele responde o caso em liberdade.

Em defesa do camisa 7, a advogada Marisa Alija se posicionou após a repercussão do caso na mídia e afirmou que Robinho já havia se defendido das acusações. Ela também garantiu que as providências legais já estavam sendo tomadas desde o dia da decisão da justiça italiana.

- Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância - declarou Marisa Alija.

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