PUBLICIDADE

LANCE!

Thiago aciona Justiça para cobrar do Galo direito de arena e horas extras

Com passagem pelo Atlético-MG em 2015 e 2016, atacante também pede dinheiro referente à adicional noturno. Audiência com testemunhas está marcada só para 2020

19 mar 2018 - 19h05
Compartilhar
Exibir comentários

O atacante Thiago Ribeiro entrou com uma ação na Justiça do Trabalho contra o Atlético-MG. O jogador passou pelo clube em 2015, quando foi diagnosticado com depressão, e 2016. O atleta cobra do Galo o direto de arena, um valor referente à imagem do jogador em transmissões de eventos esportivos, horas extras, na concentração em dias que antecedem jogos, e adicionais noturnos, no caso de partidas depois das 22h.

Atacante Thiago Ribeiro aciona Atlético-MG na Justiça (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Atacante Thiago Ribeiro aciona Atlético-MG na Justiça (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Foto: Lance!

Em relação a taxa sobre a imagem veiculada na transmissão dos jogos, o elenco recebem 5% do valor pago pelas emissoras de TV. Normalmente esse repasse é feito diretamente, sem a parcela passar pelos clubes. O atacante alega que alguns valores deveriam entrar nesta conta e não entraram. O vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido da Cunha, no entanto, afirmou que as reivindicações do jogador não estão inclusas no direito de arena.

- O direito de arena é o seguinte: você pega o valor pago pelos eventos e divide 5% entre os atletas. Mas isso é retido na fonte. A própria emissora que detém os direitos de transmissão faz o repasse para o sindicato, que repassa aos jogadores. Ninguém participa disso. Ele agora está querendo que os valores sejam superiores a isso. Um negócio absurdo. O direito de arena é referente apenas à transmissão. Outras verbas não estão inclusas. Eles querem incluir tudo na arena. O Atlético recebe X milhões do patrocínio do Brasileiro, por exemplo, premiações, ele quer incluir tudo no direito de arena. Não é direito de arena. Tem valores de outra natureza ali - disse Lásaro Cândido.

Sobre o dinheiro pedido relacionado as horas extras e aos adicionais noturnos, o dirigente pareceu tranquilo.

- Isso não é tão difícil contestar, porque você tem, efetivamente, uma situação singular. O atleta, muitas vezes, fica no hotel, mas isso é para preservá-lo. O período de trabalho, porém, é absolutamente normal. Outra questão é o adicional noturno, que ele pede por jogos após as 22h. Mas isso está previsto no sistema global de remuneração. Fora isso, nada especial.

A audiência de instrução, quando testemunhas serão ouvidas para o processo seguir, está marcada para 2020.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade