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Taubaté e América emperram definição da Superliga masculina de vôlei. Torneio feminino tem novidade

Times ainda têm pendências financeiras com atletas

15 jul 2020 - 19h17
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A reunião da CBV com os clubes masculinos, nesta tarde de quarta-feira, não conseguiu sacramentar a lista de participantes da próxima Superliga. O motivo foi a pendência na documentação do fair play por conta do EMS/Taubaté e do América/Montes Claros.

Leandro Vissotto, que estava em Taubaté, não aceitou parcelamento da dívida (Foto: Inovafoto/CBV)
Leandro Vissotto, que estava em Taubaté, não aceitou parcelamento da dívida (Foto: Inovafoto/CBV)
Foto: Lance!

Ambos não conseguiram todas as assinaturas de jogadores e integrantes de comissão técnica, como exige o regulamento. Do lado paulista, falta o oposto Leandro Vissotto. Já no projeto mineiro, o líbero Kachel.

Vissotto não aceitou a proposta de redução salarial e parcelamento da dívida proposta por Taubaté. Kachel, por sua vez, tem um processo contra o América, após ter deixado o time, ainda no decorrer da temporada, por conta de sucessivos atrasos salariais.

Durante a reunião, Taubaté alegou que mais de 30 pessoas do projeto aceitaram as renegociações e pediu a criação de um grupo, formado por CBV e clubes, para uma possível votação sobre o caso.

Já a situação de Kachel, por envolver uma ação judicial, precisará ser analisada. Definições deverão acontecer até o início da próxima semana, para o anúncio dos 12 participantes da temporada 2020/2021.

O Pacaembu/Ribeirão esteve presente na reunião, mas a participação na próxima temporada está praticamente descartada. Desta forma, o Anápolis, com a questão do fair play resolvida, aguarda para ser convidado como terceiro colocado da última Superliga B.

Os demais integrantes da elite serão Sesi, Apan Blumenau (SC), Sada Cruzeiro (MG), Itapetininga (SP), Vedacit Guarulhos (SP), Caramuru (PR), Vôlei Renata (SP), Uberlândia (MG) e Fiat/Minas (MG).NOVIDADE NA SUPERLIGA FEMININA

Entre as mulheres, a novidade deve ser o São José dos Pinhais (PR).

Com as desistências do Flamengo (RJ) e do time de Itajaí (SC), duas vagas foram abertas. Seguindo o regulamento da competição, com a desistência do time carioca, décimo colocado na Superliga passada, Valinhos (SP), décimo primeiro, foi convidado, mas abriu mão da vaga. Foi convidado, então, o time de São Caetano do Sul (SP), décimo segundo na temporada passada, que aceitou.

O time Itajaí, que havia se classificado para a Superliga Banco do Brasil através do vice-campeonato na Superliga B, também desistiu e, mais uma vez de acordo com o regulamento, a CBV chamou a equipe do Bradesco (SP), que declinou, e, então, a de São José dos Pinhais (PR), que demonstrou interesse e tem até a próxima sexta-feira para confirmar sua participação. O Brasília Vôlei, campeão da Superliga B, já havia confirmado participação.

Participaram da reunião os representantes do Dentil/Praia Clube (RJ), Itambé/Minas (MG), Sesc RJ, Pinheiros (SP), Sesi Bauru (SP), Curitiba (PR), Fluminense (RJ), Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (SP), Barueri (SP), São Caetano (SP), Brasília Vôlei (DF), além da Comissão de Atletas.

- Hoje foi dado início ao processo de avaliação da regularidade financeira e praticamente todos estão em dia. Algum detalhe ou outro que ficou faltando será resolvido em breve. O que for preciso ajustar, os clubes têm até a próxima segunda-feira, dia 20, que é o prazo que consta no regulamento, para sanar e dar mais um passo adiante na sua inscrição para a Superliga Banco do Brasil 20/21 - disse o superintendente Renato D´Avila.

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