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Sem correções, Fluminense repete estratégia e não oferece resistência

Tricolor entrou em campo com a mesma atitude da vitória sobre o Fortaleza. Dessa vez, a fragilidade defensiva foi aproveitada pelo adversário, que venceu por 3 a 0

11 set 2019 - 00h22
(atualizado às 00h22)
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O jogo que poderia tirar o Fluminense da zona de rebaixamento terminou 3 a 0 para o Palmeiras e evidenciou a fragilidade do Tricolor. Oswaldo de Oliveira repetiu a escalação e a estratégia da partida anterior, quando venceu o Fortaleza por 1 a 0. No entanto, o plano não foi bem executado, tendo em vista que o adversário é bem superior. Vale ressaltar que os três pontos do último sábado foram conquistados na individualidade, sem o merecimento coletivo. Com a derrota, o Tricolor está 17ª posição, com 15 pontos, três a menos que o Cruzeiro.

REPLAY INFELIZ

Lucas Merçon/Fluminense
Lucas Merçon/Fluminense
Foto: Lance!

Palmeiras abriu o placar aos 8 minutos de jogo (Divulgação/Palmeiras)

O começo do jogo foi bem parecido com o do Fortaleza. Nos primeiros minutos, o Fluminense foi bastante pressionado, com o adversário criando muito perigo. Por ter mais qualidade, o Palmeiras conseguiu abrir o placar, mesmo criando menos. Aos oito minutos, em falha de marcação de Ganso, que não acompanhou o avanço de Diogo Barbosa, que infiltrou por dentro e chutou na trave. Luiz Adriano marcou no rebote.

DE VOLTA AS RAÍZES

Ganso tentou impor o seu jogo no primeiro tempo (Lucas Merçon/Fluminense)

Apesar do erro na marcação, Ganso foi participativo no aspecto ofensivo, principalmente na parte final do primeiro tempo. Mais vibrante, o meia se entendeu bem com Nenê, criando boas jogadas. A melhora se deu por conta do comportamento da equipe, que trocou passes, com paciência, abrindo mão dos passes mais verticais. No entanto, devido a boa marcação do Palmeiras, que por estratégia, não valorizava a posse de bola, o Tricolor não conseguiu ser contundente. Mesmo assim, João Pedro teve grande chance, em assistência primorosa de Ganso, mas desperdiçou, mantendo a triste sina do time, que perde chances claras... e quem não faz, leva.

ABRIU A PORTEIRA

Gilberto falhou em dois gols (Lucas Merçon/Fluminense)

O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro. O Palmeiras apertou o Fluminense e sem muito esforço marcou mais dois gols, novamente com Luiz Adriano. O detalhe é que o atacante palmeirense não teve nenhuma dificuldade para empurrar para as redes. As duas jogadas foram construídas pelo lado direito, o esquerdo da defesa tricolor. A marcação, que nunca foi o ponto forte da equipe, esteve bem abaixo. Gilberto principalmente, deixando o adversário livre para finalizar.

MUDAR POR MUDAR

Zaga ficou muito exposta aos ataques (Lucas Merçon/Fluminense)

O Fluminense esteve exposto durante todo o jogo. Ganso e Nenê podem jogar juntos, desde que o time seja sólido defensivamente, situação que não ocorreu nas duas últimas partidas. A vitória sobre o Fortaleza, graças ao goleiro Muriel, escondeu as fragilidades, que o Palmeiras fez questão de aproveitar. Para corrigir as deficiências defensivas, Oswaldo de Oliveira colocou Yuri e Dodi, nos lugares de Airton e Ganso, evitando o pior. A primeira alteração tinha sido a entrada de Marcos Paulo na vaga de Wellington Nem.

SEM EVOLUÇÃO

Oswaldo terá muito trabalho pela frente (Lucas Merçon/Fluminense)

Oswaldo de Oliveira foi contratado para resolver os problemas defensivos do Fluminense. No entanto, além de sofrer gols, o Tricolor deixou de fazê-los. Em quatro jogos sob o comando do experiente treinador, o time sofreu cinco gols, não sendo vazado em apenas um, na vitória sobre o Fortaleza, uma partida bem atípica, já que Muriel foi o melhor em campo. Quanto ao ataque, passou em branco na metade dos compromissos e marcou apenas dois gols.

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