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Scheidt veleja no top 5 e se aproxima dos líderes do Mundial de Laser

Bicampeão olímpico de vela se recupera do primeiro dia e consegue ficar na sétima posição na disputa. Vaga na flotilha ouro e de garantir a classificação na Olimpíada está mais perto

5 jul 2019 - 13h47
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Robert Scheidt sobe 25 posições e agora ocupa a sétima colocação na classificação geral do Mundial da Classe Laser. Na madrugada desta sexta-feira, em Sakaiminato, no Japão, o velejador aproveitou o aumento da velocidade do vento para ficar entre no top 5 nas duas regatas do segundo dia de disputas. Com o quarto e o terceiro lugares e a entrada do descarte, passou da 32ª para a 7ª posição.

Scheidt fica perto de se classificar (Foto: Pedro Martinez/SAILING ENERGY/ Divulgação)
Scheidt fica perto de se classificar (Foto: Pedro Martinez/SAILING ENERGY/ Divulgação)
Foto: Lance!

Com o resultado, o bicampeão olímpico fica mais perto da vaga para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio/2020. Para isso, precisa terminar entre os 18 melhores do campeonato que reúne 160 barcos de 58 países.

- A sexta-feira foi diferente em relação ao primeiro dia. Tivemos mais vento, com cerca de 15 nós, e duas regatas bem técnicas e muito físicas. Consegui imprimir uma boa velocidade e estou contente com a maneira como velejei. O importante agora manter a regularidade e a concentração para as provas deste sábado (6), último dia da fase classificatória. Dei um bom passo importante para chegar até a flotilha ouro e seguir na luta. Vamos em frente - relatou.

Após uma estreia irregular, na quinta-feira, quando oscilou entre um 27° na regata inicial para chegar em terceiro na sequência, o experiente velejador brasileiro garantiu o top 5 nas duas disputas da sexta. Se carimbar o passaporte parta Tóquio/2020, Robert será o recordista brasileiro em participações em Olimpíadas, com sete no currículo, e irá em busca da sexta medalha, a quarta na Classe Laser, na qual acumula os ouros em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e uma prata (Sidney/2000).

Além de Scheidt, outros brasileiros estão na disputa, mas sem o mesmo brilho. João Pedro Souto de Oliveira ocupa o 45° lugar; Bruno Fontes na 51ª colocação no geral, e Philipp Grochtmann, 59° posição.

De acordo com o critério estabelecido pelo Conselho Técnico da Vela (CTV) e ratificado pela CBVela, o brasileiro mais bem colocado neste Mundial, contanto que esteja dentro do top 18 da competição, estará elegível para defender o país em Tóquio-2020. Ele só perderá essa vaga se outro atleta for medalhista no evento-teste Enoshima-2019 ou subir no pódio do Mundial da Laser, em 2020.

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