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São Paulo reage após derrota em clássico e atropela a Chape

2 nov 2019 - 23h10
(atualizado às 23h13)
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Vitor Bueno comemora seu quarto gol pelo Tricolor (Foto: LIAMARA POLLI/AM Press)
Vitor Bueno comemora seu quarto gol pelo Tricolor (Foto: LIAMARA POLLI/AM Press)
Foto: LANCE!

O São Paulo recuperou-se dos vexaminosos 3 a 0 sofridos diante do Palmeiras com uma vitória pelos mesmos 3 a 0 diante de um adversário bem fraco, a Chapecoense, mas com novidades que podem se mostrar muito boas no futuro.

Fernando Diniz fez duas mudanças na equipe em relação à derrota de quarta-feira: Jucilei e Raniel ganharam as vagas de Luan e Alexandre Pato.

A primeira troca foi mais tática. O desenrolar da partida em Chapecó mostrou o que o treinador pretendia ao promover o retorno de Jucilei, que não aparecia desde a final do Paulistão (21/4) e chegou a ficar afastado do grupo, à equipe: passes capazes de quebrar as linhas de marcação do adversário, algo que o jovem e ótimo Luan precisa fazer mais vezes. Tchê Tchê, que segue com sua vaga no meio, também não tem a característica de verticalizar tanto as jogadas. Cansado e aplaudido, Jucilei foi substituído por Luan na metade da etapa final.

A entrada de Raniel teve mais a ver com a inoperância de Pato nos cinco jogos em que substituiu o lesionado Pablo como centroavante. Se não foi brilhante e decisivo, o camisa 21, de volta à equipe titular após 11 partidas, ao menos incomodou os zagueiros com sua movimentação e sua vontade de brigar pela bola. Nessa posição, sem o 9 titular, é ele quem deve jogar. O lance do segundo gol, em que ele segurou a bola no meio de campo enquanto esperava a equipe evoluir, exemplifica isso. Daniel Alves recebeu a bola no pivô e acionou Antony, que avançou até dar a assistência para Vitor Bueno.

O fato de ter inaugurado o placar rapidamente, no cabeceio de Bruno Alves após a cobrança de falta de Daniel Alves (a terceira assistência dele no clube), facilitou a vida do São Paulo, que se deu ao luxo de fechar a defesa em momentos oportunos e sair em velocidade, como no segundo gol.

O posicionamento de Daniel Alves, que iniciou como lateral e caiu para o meio com frequência, ajuda a abrir o corredor para Antony. Ainda mais se Igor Gomes mantiver o bom nível na meia (cumprirá suspensão na quinta, contra o Fluminense, no Morumbi) o lugar do camisa 10 na equipe parece ser, cada vez mais, a lateral. Dani foi substituído no intervalo por Juanfran, provavelmente por questões físicas.

Antony, aliás, marcou um necessário gol com um chutaço de perna esquerda em contra-ataque já no fim da partida. Ele vinha sendo criticado pela fragilidade no chute e, até por isso, se emocionou na comparação. Vale a menção honrosa para Tiago Volpi, que "iniciou" a jogada com uma defesa espetacular.

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