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Santos vê questões extracampo pesarem na reta final do Brasileirão

Indefinição dos futuros de Lucas Lima e Ricardo Oliveira e preferências de três treinadores diferentes são fatos presentes na oscilação do time, que agora briga pelo G4

14 nov 2017 - 06h03
(atualizado às 06h03)
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O Santos começou a 33ª rodada sonhando com o título do Brasileirão e terminou a 34ª admitindo lutar para terminar entre os quatro colocados. Nas duas derrotas seguidas, para Vasco e Chapecoense, lidou com questões extracampo e teve o ambiente tumultuado.

Elano, Ricardo Oliveira e Lucas Lima tentam equilibrar o ambiente do Santos
Elano, Ricardo Oliveira e Lucas Lima tentam equilibrar o ambiente do Santos
Foto: Ivan Storti / Santos FC / Lance!

A polêmica do momento envolve Lucas Lima sem mesmo o meia ter dito uma palavra em frente a um microfone. Com atuação apagada diante do Vasco, o meia virou um questionamento para Elano, que não quis comentar a situação do camisa 10.

Já em Chapecó, ele foi sacado aos sete minutos da segunda etapa. O técnico alegou questão tática, mas indiretamente se opôs à conduta de Lucas, que ainda não respondeu ao Santos se quer ou não renovar contrato, já que seu vínculo termina no fim deste ano. Paralelamente, o Palmeiras, maior rival do Peixe, tem interesse em contar com o meia e maior poder financeiro.

Ricardo Oliveira, que vive melhor momento (fez seis gols nos últimos dez jogos), também não tem uma resposta para a proposta de renovação do Santos e tem aparecido menos publicamente como capitão. Recentemente, uma entrevista do camisa 9 após a viagem para Guayaquil na Libertadores caiu como uma bomba entre dirigentes, pois o atacante criticou a logística do clube que, segundo ele, agravou o cansaço após um clássico contra o Corinthians. A viagem ao Equador levou 15 horas.

Enquanto o Santos tenta se recompor após a demissão de Levir Culpi, jogadores brigam por espaço restando quatro rodadas para o fim da temporada.

Copete, que foi titular do time durante a maior parte da temporada, foi para o banco no fim da passagem de Levir Culpi e com Elano fica atrás de Arthur Gomes e Serginho.

A diretoria ainda tenta aliar a insatisfação de alguns jogadores que não estão sendo aproveitados, casos de Leandro Donizete e Kayke, com a campanha do time no Brasileirão e tenta não deixar com que isso influencie outros atletas.

Sem saber com qual presidente, técnico, gerente e líderes trabalhará em 2018, o Santos tenta terminar 2017 com dignidade após ser eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores nas quartas de final e ter dado adeus à chance de título do Brasileiro na 34ª rodada.

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