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Santos repete feito que derrubou interino em 2015 e lida com crise

Última trinca de derrotas seguidas aconteceu em entre junho e julho de 2015 e Marcelo Fernandes deu lugar a Dorival . Resultados vão de encontro a série de fatores extracampo

17 nov 2017 - 06h03
(atualizado às 06h03)
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Perder dois jogos seguidos era algo raro para o Santos em 2017, já que só havia acontecido uma vez na temporada. Já a terceira derrota consecutiva acende o alerta de crise na Vila Belmiro. O Peixe não perdia três partidas em sequência desde julho de 2015. E na época, a série de resultados negativos teve reflexos diretos no time.

Elano tem três derrotas como técnico do Santos em seis partidas
Elano tem três derrotas como técnico do Santos em seis partidas
Foto: Ivan Storti / Lance!

Foi após perder para Internacional, Fluminense, Grêmio e Goiás que Modesto Roma Júnior decidiu interromper o trabalho de Marcelo Fernandes, que foi de auxiliar a treinador, para contratar Dorival Júnior. Após a chegada dele, o Peixe arrancou no Brasileirão, deixou a zona de rebaixamento e chegou à final da Copa do Brasil daquele ano.

Na temporada atual, a sequência de maus resultados vai de encontro com fatores extracampo. Após a eliminação nas quartas de final da Libertadores, a equipe começou a oscilar. O então técnico Levir Culpi balançou no cargo e foi demitido por, além de não obter resultados satisfatórios, dava poucos treinos na visão da diretoria.

Em seguida, o lateral-esquerdo Zeca, revelado na base do clube, passou a ser um dos jogadores mais cobrados pela torcida e, após ser ameaçado no aeroporto, alegou falta de pagamentos de FGTS e de segurança e entrou na Justiça contra o clube.

Lucas Lima passou a ser o foco dos protestos posteriormente. No mesmo momento em que caiu de rendimento, o Palmeiras, um dos maiores rivais do Santos, se interessou em contratar o camisa 10, que tem contrato com o Peixe até o fim da temporada e não deve ficar no clube.

A situação com o meia se agravou assim que Elano substituiu Levir Culpi. O ídolo santista bate de frente com o armador da equipe e passou a cobrá-lo publicamente após a derrota para o Vasco.

Na véspera da derrota para o Bahia, o presidente Modesto Roma Júnior foi cobrado por torcedores em Salvador que exigiram a saída de Lucas Lima e disse que vai mantê-lo até o fim do ano.

Ainda fora das quatro linhas, os bastidores do clube ficaram ainda mais agitados no período eleitoral. Modesto Roma, que é candidato à reeleição, tem três adversários declarados e nenhum dos postulantes à presidência pode dar início ao planejamento para o próximo ano.

A única contratação feita para 2018 foi a do lateral-esquerdo Romário, do Ceará. Para comprar ou vender direitos a três meses antes da eleição, que acontece no dia 9 de dezembro, o Comitê de Gestão precisa pedir autorização ao Conselho Fiscal e Deliberativo. A transação de Romarinho não precisou seguir tais procedimentos pois não envolve transação de compra, pois foi feito um pré-contrato com o atleta que encerra seu vínculo com o atual clube em dezembro.

Em meio a indefinições, o Santos busca retomar o caminho das vitórias, mas cada vez mais acha dúvidas.

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