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Santos pode readmitir funcionário 'culpado' por caso Sánchez

Felipe Nobrega, demitido na última terça-feira, pode retornar ao cargo se depender da votação dos gestores na reunião da próxima segunda

31 ago 2018 - 06h02
(atualizado às 07h31)
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O Santos pode readmitir Felipe Nobrega, ex-funcionário do departamento jurídico desligado na última terça-feira. Ele era um dos responsáveis pelo registro dos jogadores e foi considerado culpado pela irregularidade de Carlos Sánchez na Libertadores, contra o Independiente, na Argentina.

O Comitê de Gestão se reúne na próxima segunda-feira para debater alguns temas, dentre eles, o retorno do funcionário que atuava há 11 anos.

A decisão ocorrerá por meio de uma votação. Como os nomes que o presidente José Carlos Peres indicou para substituir Andres Hueda, Urubatan Helou e Hanie Issa foram reprovados pelo Conselho Deliberativo, a decisão será tomada pelo mandatário, o vice Orlando Rollo, Pedro Doria, Fabio Gaia, José Carlos de Oliveira e Estevam Juhas.

Santos pode readmitir "culpado" por caso Sánchez
Santos pode readmitir "culpado" por caso Sánchez
Foto: Ivan Storti / LANCE!

Na reunião do Conselho, realizada na noite da última quinta, inclusive, Rodrigo Gama, gerente jurídico do Peixe, declarou Felipe culpado pela situação do uruguaio e revelou que a demissão foi vinculada ao caso.

Rodrigo foi ao microfone e culpou Felipe. O ex-funcionário atuava há 11 anos no Peixe. O presidente José Carlos Peres havia declarado que o desligamento do advogado não tinha relação com o caso de Sánchez.

"Quando eu cheguei ao Santos, instituí protocolo de investigação de jogadores e inscrições. Se há condição ou não. De antemão ressalto, em qualquer clube do Brasil são dois departamentos responsáveis pela legalidade de jogadores. Departamento de futebol + registros. Instituí protocolo de checagem, envolvia entrevista de jogadores, com cartões pela Conmebol, sistema de gestão da CBF com verificação em clubes anteriores, havia também checagem no sistema Comet, sistema legítimo, 10 funcionalidades e precisam reconhecer, mas Conmebol não achou legítimo. Protocolo não foi cumprido pelo responsável pelo registro de transferências. Perguntei se havia cumprido o protocolo. Funcionário disse que não. E chegamos onde chegamos", disse.

"Foi isso que aconteceu e foi mandado embora. Foi instituído e se tivesse seguido à risca, certamente não sofreria a situação. Infelizmente, esqueceu e não fez", emendou.

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