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Sánchez explica conversa com Marinho em pênalti do Santos

Contra o Athletico, atacante pediu para cobrar a penalidade ao meia, que negou. Uruguaio ressaltou o incômodo em ficar na reserva, mas dará confiança a Sampaoli se atuar

11 set 2019 - 12h11
(atualizado às 12h41)
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Uma cena curiosa marcou os minutos finais do empate do Santos com o Athletico-PR, no último domingo, na Vila Belmiro. O atacante Marinho pediu para cobrar a penalidade ao meia Carlos Sánchez, que negou. Na ocasião, o atleta marcou o gol. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o uruguaio explicou e valorizou a pequena conversa entre eles.

Carlos Sánchez, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé (Foto: Arthur Faria)
Carlos Sánchez, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé (Foto: Arthur Faria)
Foto: Lance!

Sánchez acredita que os jogadores do Peixe devem chamar a responsabilidade em momentos decisivos de qualquer torneio. Ele ressaltou a confiança em bater a penalidade.

- Não. Não houve discussão. Bom que jogadores queiram bater pênalti nesses minutos. É lindo ter uma competição assim, saber da responsabilidade. Eu estava confiante e em outro momento Marinho poderá bater. Não foi uma discussão, mas a bola estava ali naquele momento, peguei para mim e disse que bateria. Eu me sentia confiante de fazer e outro momento posso ter dúvida e deixar para um companheiro. Isso depende de cada jogo. Independentemente de quem bata, vamos seguir assim, nada vai mudar por um pênalti. Eu penso no grupo, ele também. Sempre buscamos o melhor pelo time - declarou o camisa 7.

TABELA

> Confira a classificação e o simulador do Brasileirão clicando aquiEmbora seja o artilheiro do Santos na temporada, com 12 gols, Sánchez tem 'sofrido' com o rodízio do técnico Jorge Sampaoli. Antes da partida contra o Athletico-PR, o atleta foi reserva diante de Fortaleza e Chapecoense.

- Sim, me incomodo. Não gosto, nenhum jogador gosta, mas são decisões do técnico. Se não quer contar comigo, aceito, não gosto, mas aceito. E quando eu jogar, tentarei ajudar para dar confiança ao técnico. Quem não joga tem que seguir da mesma maneira. É normal essa situação, às vezes ele toma decisões e atleta precisa ter responsabilidade e calma, não ficar bravo e tentar ajudar a equipe da forma que for - disse Sánchez.

O Santos voltou aos trabalhos na manhã desta quarta-feira, no CT Rei Pelé. O Peixe é o segundo colocado do Brasileiro, com 37 pontos, dois a menos que o líder Flamengo, adversário deste sábado, às 17h, no Maracanã, pela última rodada do torneio nacional.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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