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Romário exalta investigações sobre corrupção no Mané Garrincha: 'Nova era da moralidade'

Em perfil em rede social, senador destaca novos indícios de superfaturamento para as obras feitas visando Mundial-2014, e diz que caso do estádio no DF é 'emblemático'

23 mai 2017 - 12h44
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Os desdobramentos da investigação em torno da suspeita de corrupção no Mané Garrincha não passaram em branco aos olhos de Romário. No início da tarde desta terça-feira, o senador divulgou em sua página no Facebook um texto no qual exaltou as prisões dos ex-governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, e do ex-vice-governador, Tadeu Filippelli, são mais uma prova de que houve superfaturamento em torno das obras no estádio Mané Garrincha visando a Copa do Mundo de 2014:

'Ações da polícia são muito importantes', disse Baixinho (Foto: Waldemir Barreto Agencia Senado)
'Ações da polícia são muito importantes', disse Baixinho (Foto: Waldemir Barreto Agencia Senado)
Foto: Lance!

"Aos poucos a polícia vai confirmando todas as denúncias de superfaturamento dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A população estava certa ao ir para às ruas em 2013 e 2014 e gritar que não queria estádios e sim investimento em hospitais e escolas".

Segundo o Baixinho, o episódio do estádio do Distrito Federal é um marco no uso desenfreado de desvios públicos para o Mundial-2014:

"O estádio Mané Garrincha foi um dos casos mais emblemáticos de desvio de recursos públicos. O valor inicial começou da obra de reforma e ampliação era de 500 mil reais, o valor final chegou a 1,5 bilhão de reais".

O ex-jogador ainda valorizou as três detenções feitas pela Polícia Federal. Aos seus olhos, o momento é de trazer uma era de moralidade no país:

"Comprovados os desvios, a Polícia Federal prendeu hoje dois ex-governadores do DF, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, além do ex-vice-governador, Tadeu Filippelli. Essas ações da polícia são muito importantes, porque implementam uma nova era de moralidade no país, já que sabemos que essa prática de superfaturar obra pública é uma praxe antiga, sem que altas autoridades fossem responsabilizadas por isso. Também é importante para a moralidade do esporte, pois comumente esses superfaturamentos ocorrem em obras esportivas".

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