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Copa do Mundo

Reunião em Buenos Aires pode definir demissão de Sampaoli

Contrato longo e multa rescisória alta ainda seguram o treinador no cargo, mas imprensa argentina diz que a AFA já pensa até em opções para substituí-lo

2 jul 2018 - 10h24
(atualizado às 12h05)
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Sampaoli tem apenas 15 jogos à frente da seleção argentina (Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP)
Sampaoli tem apenas 15 jogos à frente da seleção argentina (Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP)
Foto: Lance!

Jorge Sampaoli disse após a eliminação na Copa do Mundo que não pedirá demissão, mas sua permanência à frente da seleção argentina não está garantida. Os principais veículos de imprensa do país vizinho noticiam que Claudio Tapa, presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), não quer mantê-lo.

O problema é que Sampaoli tem contrato até o fim de 2022 e multa rescisória de 20 milhões de dólares (cerca de R$ 77 milhões) em caso de rompimento antes da Copa América de 2019. A AFA não quer arcar com este valor e deve buscar um acordo.

De acordo com o Olé, uma reunião será marcada em Buenos Aires para que o tema seja discutido. O Clarín cita Diego Simeone (Atlético de Madrid), Mauricio Pochettino (Tottenham), Marcelo Gallardo (River Plate) e Ricardo Gareca (seleção peruana) como opções analisadas para substituir o atual treinador.

Sampaoli assumiu a seleção argentina há um ano, com a missão de classificar o país à Copa do Mundo. Aos trancos e barrancos, conseguiu. O problema é que ele nunca conseguiu definir uma equipe titular - escalou 15 diferentes em 15 partidas - e o desempenho no Mundial deixou muito a desejar, com classificação sofrida para as oitavas e queda diante da França.

Lance!
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