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Representante da Blackstar diz que não quer tirar Crefisa do Palmeiras

Rubnei Quicoli, diretor financeiro da empresa que ofereceu patrocínio que pode chegar a R$ 1,4 bilhão em dez anos, avisou que, se o Verdão não quiser, rivais serão procurados

12 dez 2018 - 20h33
(atualizado às 20h36)
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A Blackstar International Limited, empresa que se reuniu com o Palmeiras nessa terça-feira para oferecer um patrocínio que pode chegar a R$ 1,4 bilhão em dez anos, não quer concorrer com a Crefisa e a Faculdade das Américas (FAM), principais patrocinadoras do clube hoje. A garantia é de Rubnei Quicoli, diretor financeiro da Blackstar e que quer todos juntos no Verdão.

Leila Pereira, proprietária de Crefisa e FAM, ainda não renovou com o Palmeiras, do presidente Galiotte (Divulgação)
Leila Pereira, proprietária de Crefisa e FAM, ainda não renovou com o Palmeiras, do presidente Galiotte (Divulgação)
Foto: Lance!

- Estamos apresentando mais uma proposta de patrocínio. Não estamos concorrendo com a Crefisa. Dentro da formalização, foi colocado para a Crefisa continuar no Palmeiras. Queremos compor e fomentar mais o Palmeiras, que se tornou um dos nomes fortes do futebol. Admiro muito a Crefisa e sempre aplaudi, como palmeirense, todo o trabalho que está sendo feito. Não estamos querendo substituir a Crefisa e colocar a Blackstar - disse Quicoli à ESPN Brasil.

- O que pudermos fazer pelo Palmeiras, vamos fazer. Se o Palmeiras tomar a decisão de não querer, ficarei triste por ser palmeirense, porque a empresa vai tomar outro rumo. Vou lutar até o ultimo dia para mostrar para o Palmeiras que é importante colocar mais dinheiro no clube. É composição de patrocínio, não dissolução ou rivalidade. Deixo bem claro - prosseguiu.

A Blackstar chegou ao clube por meio da chapa de Genaro Marino, que fez oposição a Maurício Galiotte, reeleito no último dia 24. O próprio Genaro, vice-presidente do clube nos mandatos de 2013 até este ano, confirmou o encontro e a proposta de patrocínio fixo de US$ 25 milhões anuais (R$ 97,25 milhões, o que daria R$ 972,5 milhões até 2029). Com adicionais, o valor, em dez anos, pode chegar a R$ 1,4 bilhão.

Rubnei Quicoli, que se diz palmeirense, reforça que fará tudo o que for possível para que seu time do coração aceite a proposta da Blackstar. Caso contrário, outros clubes serão procurados, a começar por Flamengo e Corinthians.

- Existe outro recurso disponibilizado para conversar com outros clubes. A preferência, logicamente, seria Corinthians e Flamengo, por conta do tipo de marketing que seria usado, diferente do Palmeiras. Não seria na proporção de dez anos, seria um pouco menor o tempo. Mas tem uma possibilidade grandiosa. É que não foi ainda acertado e definido com Palmeiras.

Na semana passada, Leila Pereira, proprietária da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), que patrocinam o Palmeiras desde 2015, deu entrevista exclusiva ao LANCE! e disse não acreditar na proposta da Blackstar, confiando na renovação de seu contrato com o Verdão.

Neste ano, o acordo com Crefisa e FAM rendeu ao Palmeiras R$ 78 milhões em patrocínio, além de mais R$ 10 milhões como prêmio pela conquista do Brasileiro. O contrato entre as empresas e o clube vai até dia 31 e há a manifestação de interesse tanto dos proprietários quanto de Galiotte para firmar novo acordo por três anos, período do novo mandato do presidente.

Lance!
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