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Recuperado da Covid-19, brasileiro relata dificuldades causadas pelo vírus e festeja renovação com o UFC

Wellington Turman passou quase duas semanas com sintomas de febre, falta de ar e dor no peito, e agora que está recuperado, projeta nova luta no UFC e celebrou renovação de contrato com a organização

22 out 2020 - 16h33
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Por Mateus Machado

Wellington Turman falou sobre o período em que esteve com Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram/@turmanmma)
Wellington Turman falou sobre o período em que esteve com Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram/@turmanmma)
Foto: Lance!

Wellington Turman foi um dos diversos atletas a testar positivo para a Covid-19 e passar pelas dificuldades impostas pelos sintomas do vírus. Foram cerca de duas semanas onde o lutador passou por febre, falta de ar e dor no peito, mas a maior consequência foi o adiamento de sua luta contra Sean Strickland, que aconteceria no dia 31 de outubro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, no UFC Fight Night 181, evento que vai marcar a despedida de Anderson Silva do MMA.

Já recuperado do coronavírus e de volta aos treinos, o lutador peso-médio do UFC acredita que tenha sido infectado pelo vírus em uma reunião familiar que ocorreu no feriado de 7 de setembro, tendo em vista que, após o encontro, algumas das pessoas presentes também testaram positivo para a Covid-19. Em entrevista à TATAME, o curitibano, de apenas 24 anos, falou como foi o período em que precisou ficar isolado, em casa, encarando os sintomas, já que não foi necessária uma ida ao hospital.

- Esse período com Covid-19 foi bem ruim e difícil. Tive sintomas por pouco mais de 10 dias, onde fiquei 'derrubado' mesmo, de cama, e eu detesto ficar dessa forma, porque eu tenho uma rotina muito agitada e é muito difícil eu ficar doente e algo me 'derrubar'. Ficar parado em casa e deixar de fazer o que eu amo por alguns dias foi complicado, mas graças a Deus, apesar dos sintomas, o que eu tive não foi nada grave, não precisei ir ao médico. Foi um período importante também para dar valor às coisas. Cada dia que eu ficava em casa, eu pensava: nunca mais vou reclamar de levantar cedo para ir treinar (risos). Foi um período para eu dar valor ao que eu faço e ver o quanto eu amo o esporte - disse o curitibano, que também falou sobre seu retorno aos treinos e que, apesar de algumas dificuldades logo no início, já está fazendo as atividades de forma normal.

- Logo depois da minha quarentena, eu não voltei a treinar logo, porque meu mestre não deixava (risos), apesar de eu querer muito. Esperei mais uma semana ainda para ver como eu ficaria, porque eu sentia um pouco de dor no peito ainda. Quando voltei aos treinos, eu não podia forçar muito, por conta da dor no peito mesmo, porque se eu forçasse muito, fizesse um treino intenso, eu ficava com essa dor o dia inteiro. Eu fiz isso um dia e acabei vendo que não estava tudo certo ainda. Agora eu já estou bem, estou conseguindo treinar bem, então acredito que já passou tudo e está tudo certo -

Sem lutar pelo Ultimate desde agosto, quando foi derrotado por Andrew Sanchez ainda no primeiro round, Turman agora aguarda por uma nova data para voltar a lutar na organização. Com dois reveses e uma vitória em seu retrospecto na franquia, Wellington espera fazer seu próximo combate no fim deste ano, mas ressalta que uma oportunidade logo no início de 2021 também seria bem-vinda.

- Eu queria muito lutar esse ano, talvez final de novembro, começo de dezembro, para passar o final do ano feliz (risos). Mas se for em 2021, estarei preparado, quanto mais tempo melhor para eu me preparar bem e evoluir. Se não for em dezembro, pode ser em janeiro ou fevereiro. O importante é que vou estar pronto em qualquer data - destacou o atleta, que por fim, revelou que seu contrato com o UFC foi renovado por mais quatro lutas e falou sobre o que espera do seu desempenho no próximo ano.

- Estou bem empolgado, muito feliz, porque consegui renovar meu contrato com o UFC por mais quatro lutas, mesmo vindo de derrota. Isso mostra que eles acreditam muito em mim. Estou com uma expectativa enorme, porque depois da última luta, a gente mudou muitas coisas nos nossos treinos. Conhecemos professores novos, companheiros de treino novos, então podem ter certeza que virei diferente para minha próxima luta. Estou animado com minha evolução e com o tempo que tenho ao meu favor, afinal, tenho 24 anos, sou muito novo ainda, sou um dos mais novos da categoria, então tenho tempo e tenho vontade de evoluir. Posso estar numa sequência negativa de resultados, mas acredito no meu potencial, agora é só fazer minha parte, continuar trabalhando duro e com certeza vou engatar uma boa sequência de vitórias - finalizou.

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