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Realizado no Corinthians, Fagner foge de conselho para Arana sobre Europa

Em festa por ter completado 200 jogos com a camisa alvinegra, lateral revelado no próprio clube, assim como o parceiro, saiu cedo para a Europa. Após dez anos, a situação se repete

30 jun 2017 - 17h34
(atualizado às 17h34)
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Jovem lateral revelado nas categorias de base, titularidade, proposta do futebol europeu... dez anos após ver Fagner sair precocemente do Corinthians rumo ao PSV (HOL), o torcedor alvinegro agora tem preocupação com a possibilidade de saída de Guilherme Arana, titular desde o início da temporada, em alta e assediado por clubes como Ajax (HOL), Bordeaux (FRA) e Bayer Leverkusen (ALE). Mais experiente e presente em 200 jogos do Corinthians ao longo dos últimos anos, o lateral-direito evitou conselhos ao lateral-esquerdo, mas deixou claro que vê os dois casos de modos distintos.

- Eu vejo situações diferentes no meu caso e dele, apesar de os dois terem sido formados no clube. Eu joguei muito menos no profissional, o Arana já vem desde 2014 entre os profissionais, 2015 atuando bastante, ano passado também e esse ano se firmou como grande jogador que vem sendo. Esses anos de profissional deram bagagem a ele para chegar a qualquer clube europeu preparado, com mentalidade de como se comportar. É difícil falar que não tem que ir ou tem que ir, é a escolha do atleta, o que é bom para o clube e para ele, uma série de fatores. Mas a gente espera que aconteça o que for melhor para ambos - disse Fagner, que respondeu logo depois se sua história serve de exemplo negativo sobre uma transferência cedo à Europa.

- Minha história é conhecida. Mas assim, o que eu digo hoje é que tanto o Maycon quanto o Arana tiveram mais participações como profissional do que eu. Na minha época foi outra situação, de término de contrato, com eles é diferente. Eu saí com apenas sete jogos, até você adquirir respeito e bagagem é diferente - completou o lateral-direito corintiano, satisfeito pela diretoria segurar jogadores em 2017, ao contrário do que ocorreu nos últimos anos.

- O Corinthians é um clube grande, que sempre vai estar disputando título. Quanto mais forte for o elenco para disputar título, é o que o jogador quer.

Revelado pelo Corinthians em 2007, Fagner atuou somente sete partidas até o fim do ano, quando foi negociado com o PSV. Depois, ele defendeu Vitória, Vasco e Wolfsburg até acertar o retorno ao Corinthians em 2014. Campeão brasileiro em 2015 e estadual neste ano, o camisa 23 completou 200 partidas no empate em 1 a 1 com o Patriotas, na Colômbia, pela Sul-Americana. Realizado profissionalmente, ele se vê no melhor momento da carreira.

- Eu me vejo muito feliz, realizado com tudo o que vem acontecendo, só tenho a agradecer pelas pessoas que estão ao meu lado, quem me ajudou no começo. Sem dúvida me sinto realizado, estou em casa, e a maneira de retribuir é buscar a evolução para estar sempre em alto nível - relatou o lateral, que já foi assediado por clubes internacionais e hoje não cogita transferência.

- É difícil falar do futuro, uma coisa que pode ou não acontecer. Estou muito feliz aqui, estou realizado profissionalmente e pessoalmente, perto da minha família, fui criado aqui. Se eu pudesse escolher um clube para me aposentar seria o Corinthians, onde comecei aos nove anos. Mas é muito cedo para isso. Hoje não penso no que pode acontecer amanhã, porque pode atrapalhar. Se eu ficar pensando daqui a 15, 30 dias, vou deixar de produzir.

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