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Pussy Riots reivindica invasão de campo na final da Copa do Mundo

Ato aconteceu no início do segundo tempo; manifestantes vestiam roupas fazendo alusão aos policiais russos

15 jul 2018 - 15h12
(atualizado às 15h15)
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Mesmo com todo esquema de segurança que envolve a final da Copa do Mundo, quatro pessoas invadiram o campo do Estádio Lujniki vestindo roupas que faziam referência a uniformes policiais. Pouco depois, o grupo Pussy Riots declarou em suas redes sociais a responsabilidade pelo protesto, pedindo que a repressão na Rússia tivesse fim.

Rapidamente vários policiais entraram em campo para retirar as pessoas. Um deles precisou ser retirado arrastado e o zagueiro Lovren derrubou uma das manifestantes antes da segurança chegar.

De acordo com a publicação do grupo, os policiais "observaram cuidadosamente" as regras de convívio e "assistiram gentilmente" às multidões nas ruas do país. Mas durante o dia a dia "perseguem prisioneiros políticos" e mostram "desprezo pelas regras".

O Pussy Riot fez seis pedidos, entre eles a liberdade de todos os presos políticos, o fim de prisões ilegais em manifestações, permitir uma concorrência política justa no país e o fim de casos criminosos "fabricados". Durante a Copa do Mundo, a Rússia proibiu qualquer tipo de manifestações, censurando até um protesto silencioso em Moscou.

O grupo de punk rock feminista russo ganhou destaque por suas performances críticas a Putin. Suas integrantes foram condenadas e dois anos de prisão depois de terem invadido uma missa na Catedral de Moscou e protestado.

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