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Base e Di María! O que o PSG fez para vencer a Supertaça da França

Neymar não atuava pelo PSG desde fevereiro e fez sua primeira partida pós-Copa. Com gols de Di Maria (2), Nkunku e Weah, PSG vence Monaco e levanta oitavo título da competição

4 ago 2018 - 11h24
(atualizado às 11h27)
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PSG conquistou, neste sábado, em Shenzhen, na China, o primeiro título da temporada e da nova era Thomas Tuchel. O técnico alemão viu sua equipe vencer a Supercopa da França, ao derrotar, por 4 a 0, o rival Monaco. Com uma equipe alternativa, o PSG mostrou a força dos seus jovens jogadores, Nkunku e Weah marcaram, enquanto Nsoki deu duas assistências, mas também mostrou a força dos mais experientes: Di María foi o nome do jogo, com dois gols. Neymar, que não entrava em campo desde fevereiro, retorna e faz sua primeira partida oficial depois da Copa.

Weah comemorando o terceiro gol da partida (Foto: Divulgação)
Weah comemorando o terceiro gol da partida (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Apesar de entrar com uma equipe que mesclou titulares com reservas, o PSG começou a partida com Buffon, Verratti, Di María e Rabiot entre os principais nomes. Além de Thiago Silva, que reintegrou o clube nessa semana, mas foi escolhido para compor a zaga ao lado de Rimane.

Di María: o protagonista

O PSG foi superior em boa parte da partida. Com uma equipe mais leve e veloz, o clube parisiense não teve dificuldades em manter o controle da partida. O jogo começou com boas chances criadas para ambos os lados, mas as do PSG eram mais próximas do gol. O atacante Ángel Di María foi um dos melhores em campo no primeiro tempo. As primeiras oportunidades saíram dos pés do jogador e foi o argentino que abriu o placar, com uma falta cobrada no capricho.

Decisivo, o argentino não só abriu, mas como também fechou o placar. O último e quarto gol do PSG no confronto também foi marcado pelo atacante. Especulado no início da janela de transferência por grandes clubes europeus, Di Maria mostrou que continua sendo um dos jogadores mais importantes do elenco. Após puxar o contra-ataque e trocar passes com Rabiot, o argentino só deslocou o goleiro Benaglio, nos últimos minutos, para marcar o gol que sacramentaria a partida.

Nkunku e Nskoi: as promessas

O primeiro tempo do PSG foi decisivo na partida. Dois gols saíram nessa etapa e o Monaco não teve muitas armas para contra-atacar. O volante belga Tielemans teve boa participação, criando oportunidades relevantes e demonstrando que a Bélgica continua revelando bons jogadores. O jogador de 21 anos faz parte da nova geração belga. O atacante Jovetic teve poucas chances no primeiro tempo, assim como seus companheiros de ataque Rony Lopes e Grandsir.

O clube parisiense tem em seu elenco jovens jogadores que devem ser observados por conta de seus potenciais. Nkunku, jovem francês de 19 anos, é um desses jogadores. O volante tem técnica e aparece bem como elemento surpresa no ataque. Foi dessa forma que o PSG ampliou a partida e, praticamente, definiu a decisão. Nsoki foi lançado na esquerda, cruzou e Nkunku só escorou a bola para aumentar a vantagem parisiense.

Timonthy Weah: o herdeiro

O Monaco, que no primeiro tempo conseguiu criar duas boas oportunidades, no segundo acabou sendo dominado. O PSG tocava a bola e sabia se defender com responsabilidade. O clube parisiense estava mais próximo do terceiro gol do que o Monaco do empate. Outro jovem do PSG, porém, fez a diferença.

George Weah foi eleito melhor jogador do mundo de 1995, é ídolo do Milan e do PSG e atual presidente da Libéria. Apesar de entrar para a política, o futebol ainda está presente na família. Seu filho, Timonthy Weah, de apenas 18 anos, está no PSG e tem dado seus primeiros passos no esporte. Foi dele o terceiro gol do clube parisiense na partida. Com outra assistência do lateral-esquerdo Nsoki, que deixou o zaga do Monaco na saudade, o herdeiro de George Weah só empurrou para o fundo das redes para dar números finais a partida. Nsoki foi um dos melhores em campo, o francês de apenas 19 anos, também surge como um grande jogador em potencial.

Neymar: presente, passado e futuro

Com o resultado garantido, Neymar começou a se aquecer fora do campo e foi chamado por Tuchel. Aos 32 minutos do segundo tempo, o craque brasileiro entrou em campo e fez sua primeira partida oficial com o clube parisiense desde fevereiro. Desde lá muito aconteceu. Recuperação polêmica de lesão, eliminação na Copa do Mundo, com atuação irregular e chacota mundial por conta de simulações. Em campo e com pouco tempo, Neymar não participou muito, mas deu início a um novo recomeço. A conquista do título mostra que foi com o pé direito.

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