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Protestos, Seleção e sonho de ganhar a Libertadores: Dudu fala no Verdão

A dois dias da convocação de Tite para amistosos, atacante falou sobre a expectativa de ser chamado, o que falta para se sentir ídolo no clube e os seguidos recordes pelo Palmeiras

14 ago 2019 - 14h41
(atualizado às 14h50)
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Jogador de linha com mais partidas pelo Palmeiras no século (268 jogos) e também maior artilheiro desde 2001 (63 gols), Dudu é há cinco anos um dos principais nomes no Palmeiras. O camisa 7 foi entrevistado nesta quarta-feira na Academia de Futebol e diz o que ainda falta conquistar para se considerar um ídolo do clube.

Dudu fez dois gols contra o Bahia, no domingo passado (Foto: Reprodução/Twitter)
Dudu fez dois gols contra o Bahia, no domingo passado (Foto: Reprodução/Twitter)
Foto: Lance!

Bicampeão brasileiro e campeão da Copa do Brasil, o atacante ainda considera que precisa vencer a Libertadores - o Verdão começa a disputar as quartas de final contra o Grêmio, terça. Ele detém todos os recordes no Allianz Parque e agora está empatado com Ademir da Guia como artilheiro do clube em Brasileiros - são 36 gols para cada um.

- Acho que é o título máximo da América do Sul, a Libertadores, que todo torcedor sonha e quer, não só do Palmeiras. Se a gente ganhar, ficamos marcados para o resto da vida no clube. Sabemos como é difícil ganhar, tantos passaram aqui e só um elenco ganhou. Estamos batendo na trave, passamos perto em 2017 caímos nas oitavas, ano passado caímos na semi. Está na hora de chegarmos na final, de ganharmos. É muito difícil, temos equipes boas na disputa, mas estamos cada vez mais maduros para ganhar a competição, quem sabe neste ano - analisou.

- Momento do Palmeiras:

A gente sabe que todos os times passam por este momento no Brasileiro, de oscilar. Agora estamos vivendo. É trabalhar no dia a dia para voltar a vencer no Brasileiro, porque as equipes encostaram. A gordura que o Felipão tanto pediu no começo nós perdemos. É focar, continuar trabalhando para vencer o mais rápido possível e voltar ao normal as coisas.

- Por que não é poupado quase nunca:

Tento fazer meu trabalho na academia, com o Thiago Maldonado, o Magoo. Chego 1h30 antes dos treinos, sempre me dedico nos treinos. Graças a Deus eu não me machuco muito. Tive duas ou três lesões em quase cinco anos aqui no Palmeiras, é bem pouco para um jogador que joga quase todas. Procuro fazer meu dia a dia aqui para estar sempre preparado nestes jogos.

- Cuidados na Libertadores:

A gente vai falar pelo ano passado, no jogo contra o Boca. Faltou um pouco de atenção naquele jogo, tínhamos tudo controlado e tomamos os gols em cinco minutos. Aqui em casa também tomamos gols que quase não tomávamos. Isto é decisivo em mata-mata. A gente passou por um momento um pouco difícil, mas se reencontrou de novo. Fazemos boas partidas, bons jogos. Contra o Grêmio precisamos da maior atenção para não dar brecha, estamos jogando contra uma equipe de grande qualidade. Um minuto de desatenção traz muito prejuízo.

- Posicionamento:

O Felipão dá liberdade para os três, eu estou pelo meio, pelos lados. Ele até pede para a gente se movimentar bem, e sem a bola precisa estar um em cada posição para preencher os espaços. Fazemos isso, todos se movimentam, até mesmo o centroavante volta para poder ajudar a gente na marcação. Isto confunde um pouco a marcação dos adversários.

- Decisão da Libertadores no Pacaembu:

A gente faz bons jogos no Pacaembu, a gente se sente em casa. O gramado é bom, do Allianz melhorou também, em vista de outras vezes que jogamos. A gente sabe que é difícil pelos shows, mas no Pacaembu a grama é boa, é um time de toque de bola e velocidade. Nos ajuda bastante lá.

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