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Protagonismo e posse de bola: a boa 1ª impressão deixada por Sampaoli

Santos não se intimidou por estar em Itaquera e teve 70% de posse de bola. Argentino avisa que buscará protagonizar os jogos 'em qualquer estádio, contra qualquer rival'

14 jan 2019 - 06h02
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Se intensidade foi a palavra mais usada para definir os primeiros dez dias de pré-temporada de Jorge Sampaoli no Santos, as expressões protagonismo e posse de bola dizem muito a respeito da primeira impressão deixada pelo time do argentino no último domingo, no empate em 1 a 1 com o Corinthians, na Arena, em Itaquera. Com 70% de posse de bola, o Peixe se apresentou já com algumas nítidas características de seu comandante.

Comparado a 2018, em um jogo Santos já conseguiu se apresentar mais organizado (Foto: Ivan Storti/Santos)
Comparado a 2018, em um jogo Santos já conseguiu se apresentar mais organizado (Foto: Ivan Storti/Santos)
Foto: Lance!

Pela maior parte do tempo e principalmente no primeiro tempo, o Santos ficou com a bola nos pés e girou toda a intermediária até achar espaços. Com uma linha alta de defesa, composta por dois zagueiros e um volante, se mostrou bem mais organizado em relação a boa parte dos jogos em 2018. De acordo com o argentino, a tentativa de protagonizar o jogo se dará em todos os estádios, contra qualquer adversário. Inclusive em clássicos.

- Neste jogo, com dez dias de preparação, foi uma clara tentativa de protagonizar. Santos dominou, teve mais posse e se defendeu tendo essa posse. Poderia ter ganho e, para mim, foi superior, mesmo com pouco tempo. A equipe teve convicção no jogo coletivo - explicou o argentino, e seguiu:

- O Brasil tem um dos melhores futebol do mundo e me ilusiona poder me defender tendo a posse da bola e não só correr com a bola. Quero que a torcida tenha a expectativa de ver o Santos com a bola em qualquer campo. Para mim, é isso que torna um clube grande.

Em campo, além da linha alta da defesa, chamou a atenção também o quão aberto jogaram os alas do ataque, usando todo o desenho do gramado para tentar armar boas jogadas. A tendência é que a bola passe por todo o time e setores da equipe.O treinador se mostrou inquieto no banco de reservas. Mesmo se tratando apenas de um amistoso, não deixou de gesticular a todo momento e chegou, por várias vezes, a pisar na linha lateral do gramado, saindo - e muito - da área técnica. Explosivo, arremessou um copo d'água no chão ao ver o gol de Gustavo no começo do jogo e aplaudiu a jogada que terminou em gol contra de Pedro Henrique.

- Minha característica como técnico, há muito tempo, é de paixão e de sentir jogo do banco. Com muito respeito aos árbitros, às vezes, saio um pouco da área técnica - finalizou, sorrindo.

Neste primeiro teste, o Santos manteve a base do ano passado, com um ataque formado por Felippe Cardoso, Bruno Henrique e Derlis González. O centroavante se movimentou bem, correu bastante e mostrou que pode ser bem útil ao time 2019. No meio, Alison foi bem e fez jus à fama de marcador. No gol, Vanderlei brilhou e insistiu em jogadas com o pés - essa será uma das excrecências do argentino para mantê-lo como titular.

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