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Promotoria suíça pede 28 meses de prisão para presidente do PSG e três anos para Jérôme Valcke

Ex-número 2 da Fifa e Nasser Al-Khelaifi, que também dirige a beIN Media, estão envolvidos em caso de direitos televisivos referentes às transmissões das Copas de 2026 e 2030

22 set 2020 - 15h21
(atualizado às 15h21)
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Al-Khelaifi (dir.) e Valcke têm boa relação e acertaram contrato de transmissão em 2014 (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
Al-Khelaifi (dir.) e Valcke têm boa relação e acertaram contrato de transmissão em 2014 (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
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A promotoria da Suíça solicitou nesta terça-feira (22) a prisão por três anos de Jérôme Valcke, ex-número 2 da Fifa e de Nasser Al-Khelaifi, que é o presidente do Paris Saint-Germain e do veículo de mídia beIN, por 28 meses. Um caso de direitos de televisão é o motivo do pedido. As informações são da agência de notícias suíça 'Keystone ATS'.

Valcke está desde a segunda-feira no Tribunal Penal Federal de Bellinzona, na Suíça, por causa de dois casos relacionados à sua "busca de dinheiro para assegurar um padrão elevado de vida", de acordo com o procurador federal Joel Pahud.

O primeiro caso, citado pela agência, envolve a ajuda pedida por Valcke a Khelaifi para comprar uma casa luxosa na Sardenha, na Itália, em 2013. Naquele momento, a beIN, sob o comando do dirigente do PSG, negociava com a Fifa a prorrogação dos direitos de transmissão das Copas de 2026 e 2030 no norte da África e no Oriente Médio.

Jérôme Valcke em audiência no dia 14 (Fabrice COFFRINI / AFP)
Jérôme Valcke em audiência no dia 14 (Fabrice COFFRINI / AFP)
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De acordo com a promotoria, Khelaifi adquiriu a casa por 5 milhões de euros (R$ 32 milhões, atualmente) em parceria e cedeu a propriedade quase imediatamente a um de seus colaboradores, antes de colocá-la à disposição para Valcke.

Valcke e Khelaifi afirmam que o assunto era privado, mas não esclareceram quais eram as motivações para a compra do local e negaram ligações com o contrato de transmissão, que foi assinado em abril de 2014.

Estas são as primeiras sentenças de prisão pedidas em solo europeu nos inúmeros casos dos últimos anos, após condenações realizadas nos Estados Unidos contra ex-dirigentes da América do Sul.

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