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Promessa é dívida: Marcos Jr. e Scarpa crescem após vaias e lideram reação tricolor

Criticado nos últimos jogos, atacante garantiu empenho e responde com gol e disposição. Camisa 10, também vaiado, muda postura, comanda ações ofensivas e é aplaudido

5 nov 2017 - 21h45
(atualizado em 6/11/2017 às 11h42)
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Em um sábado, vaias a cada toque na bola. Na semana seguinte, aplausos e reconhecimento dos torcedores. Criados em Xerém, Marcos Júnior e Gustavo Scarpa prometeram reação e cumpriram, liderando o Fluminense na virada sobre o Botafogo no estádio Nilton Santos.

O que faltava ao Tricolor era mais do que técnica: era força mental em um momento conturbado no clube. E o atacante, que alterna entre a titularidade e o banco de reservas, foi o primeiro a se pronunciar após a eliminação para o Flamengo na Sul-Americana. Garantiu que teria 'cabeça de gelo', entendeu as vaias e disse que usaria como motivação. O gol de empate com a perna esquerda e a entrega na marcação foram fundamentais para que o Fluminense acordasse no Brasileirão.

O camisa 10 também respondeu em campo. O discurso era outro: não se esconderia e, mesmo se errasse, continuaria tentando. Se na quarta-feira pouco fez, neste sábado voltou à boa forma. Além da assistência para o gol da virada de Matheus Alessandro, Scarpa chamou a responsabilidade e dominou o setor ofensivo do Fluminense.

Além dos três pontos na tabela, a virada contra o Botafogo tira um peso das costas da equipe. Muito se deve à postura de Marcos Júnior e Gustavo Scarpa, que cresceram após as vaias. Para o treinador, a distância para zona ainda incomoda, mas a promessa são de dias melhores.

- Ainda não saímos do sufoco mas recuperamos a confiança. Pode ter certeza disso - afirma Abelão.

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